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Justiça condena empresário a pagar R$ 100 mil por tocar nádegas de nutricionista

Empresário foi flagrado por câmeras de segurança apalpando a vítima dentro de um elevador em um prédio comercial no bairro Aldeota, em Fortaleza.

Imagens foram divulgadas | Foto: Reprodução
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A Justiça do Ceará condenou o empresário Israel Leal Bandeira Neto a indenizar a nutricionista Larissa Duarte em R$ 100 mil por danos morais. Ele foi flagrado por câmeras de segurança apalpando a vítima dentro de um elevador em um prédio comercial no bairro Aldeota, em Fortaleza.

O que aconteceu

De acordo com apuração da repórter Lena Sena, G1 Ceará, o caso ocorreu em fevereiro de 2024, mas só veio a público em março, quando Larissa divulgou as imagens nas redes sociais e registrou um boletim de ocorrência.

Advogados

A defesa do empresário afirmou que vai recorrer da decisão, alegando que o valor da indenização está "em desconformidade com a jurisprudência dos tribunais brasileiros em casos semelhantes". Já a equipe jurídica da vítima destacou que o valor busca não apenas reparar o dano, mas também ter um caráter pedagógico, levando em conta a capacidade econômica do réu para evitar novas condutas semelhantes.

Denúncias

Na esfera criminal, Israel Leal responde por importunação sexual em um processo que tramita em segredo de Justiça. O Ministério Público chegou a pedir sua prisão preventiva, mas a Justiça negou e determinou o uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento.

Fato

As imagens mostram o empresário ao lado de Larissa no elevador sem qualquer interação visível até o momento em que ela se prepara para sair. Nesse instante, ele apalpa suas nádegas, o que motivou a denúncia. O vídeo gerou grande repercussão nas redes sociais e reforçou a importância da luta contra a violência sexual.

Penalidades

Após a divulgação do caso, Israel Leal foi afastado da empresa M7 Investimentos, da qual era sócio. A condenação na ação cível estipulou indenização de R$ 100 mil, enquanto a defesa da vítima havia solicitado R$ 300 mil, argumentando que a punição deveria levar em conta o impacto financeiro sobre o agressor para ter um efeito educativo. (Com informações do G1 Ceará)

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