Para Sinclair, a “regra do café da manhã” começa na noite anterior. Em entrevista à revista GQ, ele explica que dormir cerca de oito horas em um quarto fresco é essencial para a regeneração celular e para manter o metabolismo sob controle.
Essas oito horas de sono já contam como jejum. A partir daí, o ideal seria estender essa pausa alimentar por mais algumas horas após acordar. Nada de pão, leite ou café adoçado logo cedo — apenas hidratação com água ou bebidas sem açúcar.
O pesquisador, que pratica jejum intermitente há anos, diz que costuma pular o café da manhã e só faz sua primeira refeição bem mais tarde. Nesse período, consome resveratrol, uma substância presente no vinho tinto e em algumas frutas, conhecida por suas propriedades antioxidantes.
Segundo ele, comer três vezes por dia, com lanches entre as refeições, deixa o corpo em um “modo de abundância”, desligando os genes de longevidade. “Nosso organismo precisa, todos os dias, de um tempo de escassez para se fortalecer”, explica.
Por isso, Sinclair tenta manter 16 a 18 horas sem se alimentar completamente — somando o tempo de sono e o intervalo da manhã. Isso significa, em muitos dias, almoçar tarde ou jantar mais cedo.