O termo microbiota intestinal refere-se aos microrganismos, bactérias, vírus e fungos, que habitam todo o trato gastrointestinal, e tem como as funções manter a integridade da mucosa, estimular a imunidade inata e consequentemente controlar a sobrevivência de bactérias potencialmente patogênicas. A modulação intestinal é um tratamento que consiste na mudança de hábitos para melhorar a saúde do intestino. Dessa forma, são feitos alguns estímulos no trato gastrointestinal buscando reequilibrar as proporções de bactérias que compõe a microbiota.
De acordo com a nutricionista Kamila Alencar, especialista em modulação intestinal, a saúde do intestino influencia o funcionamento de todo o nosso corpo.
“O órgão é considerado nosso segundo cérebro e tem funções importantíssimas para a nossa nutrição e para as defesas do nosso organismo”, ressalta.
Ela afirma que ter uma boa alimentação é fundamental para manter o intestino funcionando bem. “O nosso intestino é habitado por trilhões de bactérias, a forma que elas se proliferam, se comportam e agem depende muito do que comemos. E isso vai impactar de forma negativa ou positiva na nossa saúde”, explica Kamila.
Segundo a nutricionista, a modulação intestinal é um conjunto de intervenções aplicadas ao trato gastrointestinal, com intuito de reequilibrar as proporções de bactérias que compõe a microbiota. “Explicando de maneira mais comum, na modulação intestinal nos alimentamos e recolonizamos o intestino com bactérias benéficas a saúde e eliminamos as ruins”, acrescenta a profissional.
Kamila explica que alguns alimentos ajudam nesse trabalho de recuperação intestinal, como: frutas cítricas, cereais integrais e muitos vegetais, bastante água, carne branca, além dos probióticos que são as bactérias benéficas e os prebióticos que são as fibras que alimentam essas bactérias.
Além de saber que alimentos buscar, a nutricionista alerta também para aquilo que é preciso evitar. “Deve-se ter cuidado com aquilo que alimenta as bactérias ruins, que são os embutidos, enlatados, alimentos ricos em açúcar refinado e farinhas brancas, alimentos fermentados (massas, pães), bebidas gaseificadas, entre outros” conclui.