Claudemira Campelo de Aguiar, mãe de Janilson Campelo de Aguiar, de 15 anos, assassinado a tiros dentro de uma residência no último sábado (23) no bairro São Pedro, zona Sul de Teresina, esteve na manhã de hoje no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento. Ela negou que tenha matado um dos assassinos de seu filho, acusação que pesa contra ela.
Gabriel Matheus, conhecido como “M-16”, que invadiu a residência para matar o adolescente, também morreu no local após ter sido esfaqueado. Claudemira Campelo nega a acusação de que tenha tomado posse de uma arma branca e passado a esfaquear “M-16”, que já estava bastante ensanguentado, mas ainda com sinais vitais, segundo a Polícia Militar.
Ela relata que estava em cima do seu filho, abraçando-o. A mãe disse ainda que ambos já tinha discutido e que seu filho era usuário de maconha. “Eu tava em cima do meu filho, abraçado com meu filho. Eles tinham discutido um tempo desse, o que morreu”, disse para a reportagem.
A mãe chegou a ser presa, mas foi solta após uma audiência de custódia no dia seguinte. Na mesma decisão, o juiz mandou soltar Pedro Henrique Gaudino, de 20 anos, que também é acusado de participar da morte do suspeito.
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Relembre o caso
De acordo com informações da Polícia Militar, uma equipe se encontrava em patrulhamento na região da Prainha, quando avistou um tumulto na rua. Ao chegar na residência, observou um homem em fuga numa motocicleta, e uma senhora, que se identificou como Claudemira Campelo de Aguiar, gritando, pedindo socorro, informando que um homem, posteriormente identificado sendo como o “M16”, havia invadido sua resistência e que efetuou disparos de arma de fogo contra seu filho Jamilson Campelo Aguiar.
Em seguida, os policiais entraram na residência, acompanhado da mãe, que ao chegar no último quarto da casa, que estava as escuras, encontraram dois homens em luta corporal, um deles com uma arma branca em punho, posteriormente identificado como Pedro Henrique Galdino Ferreira, que já havia desferido várias facadas em “M16”, além de Jamilson Campelo, que já estava desacordado e bastante ensanguentado.
Pedro Henrique foi imobilizado, soltou a faca. Além disso, Claudemira ainda se apoderou da arma e passou a perfurar “M16”, que já estava bastante ensanguentado, mas ainda com sinais vitais. A faca em seguida foi tomada das mãos da mãe e após estabilizar a situação, foi dado voz de prisão a Pedro Henrique Galdino Ferreira e Claudemira Campelo de Aguiar.
Em seguida foi solicitado apoio policial e a presença do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para atendimento médico aos feridos. Os socorristas constataram o óbito de Jamilson Campelo Aguiar por disparo de arma de fogo e do indivíduo “M16”, por arma branca.