Na manhã desta sexta-feira (06/12), a Secretaria de Segurança através dos policiais da Força-Tarefa realizaram a apresentação de Alexandre dos Santos Gomes, mais conhecido como ‘Pitchaca’, condenado por matar o comerciante Hélio Cortez de Sousa, em novembro de 2014 em um bar no bairro Mafrense, na zona Norte de Teresina. Alexandre foi preso no último dia 26 de novembro na cidade de São João da Aliança.
De acordo com o Major Audivan Nunes, comandante da Força-Tarefa, foi um trabalho árduo para a polícia realizar a prisão do Alexandre.
“Foi um trabalho muito difícil a localização do Alexandre, ele esteve em vários Estados da federação. A família da vítima veio aqui falar com o secretário Fábio Abreu, pediu nosso apoio, o secretário designou a Força-Tarefa para essa missão e nós fizemos diligências no Maranhão, Brasília, Tocantins, e nas buscas que a gente fez em Goiás em parceria com a Polícia Militar de Goiás nós conseguimos a localização e o endereço do Alexandre, assim conseguimos realizar a prisão dele. Depois disso foi só questão de trâmite administrativo entre a justiça do Piauí e Goiás para a gente fazer esse recambiamento e apresentação do Alexandre hoje. Agora ele vai ser levado para a justiça do Piauí já está condenado há mais de 16 anos de cadeia. Ele não estava usando telefone, nem cartão, estava quase invisível mas para a Segurança Pública do Piauí não tem isso”, declarou.
O Major afirmou também que o acusado passou por vários estados, o que dificultou a sua localização. “Um levantamento da inteligência da Força-Tarefa em parceria com a Dicap, nós constatamos que o Alexandre estava há pouco mais de dois meses em Goiás, passou uma temporada no Pará, do Pará ele foi para lá e nós tinhamos essa informação que ele estaria nesses estados. A gente estava saturando as investigações, o ultimo Estado que nós andamos foi lá e conseguimos fazer essa prisão, ele deu muito trabalho para ser preso”, declarou.
O homicida, que chegou por volta de 05h em Teresina, estava em Goiás com outra companheira e não com a mesma que lhe deu fuga no dia do crime cometido no bar. “A gente passou um mês estudando o caso, tivemos todas as informações necessárias, ele estava com uma mulher chamada Regina Carvalho, ela responde na justiça também então isso facilitou as nossas investigações. Enquanto a gente tiver na frente da Força-Tarefa missão dada é missão cumprida”, afirmou o major.