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VÍDEO! Zé Trovão (PL) barra caminhada de Hugo Motta para retomar presidência da Câmara

Assim que Motta saiu do gabinete da Presidência, que fica ao lado do plenário, se deparou com Trovão postado na escada de acesso à mesa, bloqueando a passagem com a perna

VÍDEO! Zé Trovão (PL) barra caminhada de Hugo Motta para retomar presidência da Câmara | Foto: Reprodução
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O deputado bolsonarista Zé Trovão (PL-SC) barrou por alguns instantes a subida de Hugo Motta (Republicanos-PB) à mesa do plenário da Câmara na noite de quarta (06), dia em que o presidente da Câmara tentou por mais de seis minutos voltar à cadeira de comando dos trabalhos, tendo quase recuado em determinado momento.

Assim que Motta saiu do gabinete da Presidência, que fica ao lado do plenário, se deparou com Trovão postado na escada de acesso à mesa, bloqueando a passagem com a perna. Motta enfrentava na ocasião um motim de deputados bolsonaristas que ocuparam a mesa do plenário e impediram por cerca de 30 horas a realização de sessões. O protesto era contra a decretação de prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) pelo ministro Alexandre de Moraes.

OS DOIS CONVERSARAM

Após manter o bloqueio por alguns instantes, Trovão liberou a passagem instado por Motta, por outros parlamentares e por integrante da Polícia Legislativa que acompanhava o presidente da Casa. Antes de subir à mesa, tomada por bolsonaristas, Motta ainda conversou por alguns instantes com Trovão.

O líder da bancada do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que foi ele quem pediu a Trovão que se postasse na escada para não permitir a subida de Motta antes que todos os deputados que participavam do protesto descessem.

ANTECIPOU RETORNO

Segundo Sóstenes, havia um entendimento de Motta só entrar no plenário no momento em que tudo estivesse desobstruído, mas o presidente da Câmara resolveu se antecipar. Ele havia marcado sessão para às 20h30 e já passava das 22h.

Se alguém tiver que ser punido sou eu, não o Trovão", disse Sóstenes, que nesta quinta fez um discurso em que manteve os ataques ao Supremo Tribunal Federal, mas em que defendeu conciliação, o que incluiu um pedido de perdão a Motta durante a sessão. 

Trovão disse que se posicionou para evitar a tentativa de retirada de parlamentares à força.

Em nenhum momento pensamos em incentivar a violência ou qualquer coisa do tipo, simplesmente estávamos somente nos defendendo caso necessário. O nosso protesto, foi para que o presidente Hugo Motta cumprisse com a palavra de pautar a anistia e, após nossa liderança ser ouvida, liberamos a subida, afirmou.

Com informações da Folha de São Paulo.

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