VÍDEO! Cunhado de prefeita se entrega à Polícia após matar idoso a tiros

O crime aconteceu no último sábado, 23, em uma propriedade rural no município de Amapá.

Cunhado da prefeita de Amapá se entrega após matar rival. | Reprodução
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Antônio Carlos Lima de Araújo, ex-militar do Exército, apresentou-se às autoridades no início da tarde desta segunda-feira, 25, após passar dois dias foragido. Ele é acusado de assassinar Antônio Candeia Oliveira, de 72 anos, em um crime registrado em vídeo que repercutiu amplamente.

Acompanhado por sua equipe jurídica, o acusado dirigiu-se a uma delegacia na cidade de Macapá, localizada a cerca de 310 km de Amapá, onde ocorreu o homicídio. No local, ele foi abordado por jornalistas, mas optou por não conceder entrevistas.

Ainda na segunda-feira, o escritório Mafra Advogados Associados, responsável por sua defesa, emitiu um comunicado por meio das redes sociais. A nota informou que as ações jurídicas estão sendo realizadas “primando pela Justiça e presunção de inocência na forma e modo da Constituição Federal do Brasil” e confirmou que o cliente cumpriria o mandado de prisão preventiva ao apresentar-se às autoridades.

O caso

O crime aconteceu no último sábado, 23, em uma propriedade rural no município de Amapá. Segundo testemunhas, o motivo do conflito teria sido uma disputa de terras. Antônio Carlos, que é cunhado da prefeita eleita Kelly Lobato (União Brasil), foi filmado no momento em que disparou contra a vítima. O marido de Kelly, Francisco Canindé, também foi preso sob suspeita de ser o mandante do homicídio.

As imagens divulgadas mostram uma discussão entre o ex-militar e o idoso antes dos disparos. Em tom agressivo, Antônio Carlos chega a ameaçar a vítima verbalmente e a empurrá-la. Durante o confronto, outra pessoa, que não aparece no vídeo, também discute com o idoso.

Logo após os empurrões, os dois saem do enquadramento da câmera, e os tiros são ouvidos em sequência. O vídeo retoma mostrando Antônio Candeia gravemente ferido.

Enquanto os disparos acontecem, é possível ouvir a pessoa que gravava o crime tentando intervir

“Não… Não faz isso! Meu Deus, não faz isso! A gente não veio ‘pra cá’ matar ninguém”. Em seguida, o cinegrafista se refugia, encerrando a gravação.

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