União Brasil viola acordo e pega Ministério do Turismo sem apoiar Lula

O presidente do União ressaltou que essa troca é “emblemática”, mas não implica em um apoio efetivo ao governo

Entrelinhas políticas | Agência Brasil
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Nessa quinta-feira (03), o presidente do partido União Brasil, Luciano Bivar, declarou que a posse do recém-nomeado ministro do Turismo (MTur), Celso Sabino (União-PA), não é uma garantia automática de que a legenda fará parte da base de sustentação do governo. Bivar ressaltou que essa troca é "emblemática", mas não implica em um apoio "inflexível" ao Palácio do Planalto.

"A entrada de Celso Sabino no cargo é um marco significativo, demonstrando o respaldo do União Brasil ao governo. No entanto, isso não significa que tenhamos um alinhamento inquestionável com o governo. A competência de Sabino contribuirá para um maior apoio às iniciativas relacionadas à administração governamental", afirmou.

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O líder do partido na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (União-BA), também evitou vincular a mudança no MTur a um compromisso irrestrito com o governo e afirmou que "Celso Sabino possui habilidades políticas notáveis e nos auxiliará a prestar apoio ao governo". A posse oficial do novo ministro ocorreu no mesmo dia do disparo das declarações. A nomeação de Sabino é a primeira de uma série de alterações ministeriais planejadas para atender ao bloco parlamentar conhecido como Centrão, grupo esse que se titula “neutro”, em relação à ideologia política, para obter vantagem no jogo de cadeira presidencial.

Com a entrada desse político do União Brasil no governo, espera-se um aumento no orçamento destinado ao Turismo. Atualmente, esse montante é de R$ 581 milhões, de acordo com informações do Siga Brasil, site do Senado que monitora o Orçamento.

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