TSE decreta sigilo em processo que pode tornar Bolsonaro inelegível

Diante do sigilo provisório decretado, apenas as partes envolvidas no processo terão acesso aos documentos da ação.

Decisão foi do ministro Benedito Gonçalves | Ascom STJ
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O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decretou sigilo provisório nos documentos de uma ação em análise pela Corte que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. A decisão veio após pedido da defesa de Bolsonaro, que alegou que a última manifestação do ex-presidente antes que a ação seja levada a julgamento no TSE contém informações protegidas por segredo de justiça.

A ação em questão apura a conduta de Bolsonaro durante uma reunião no Palácio da Alvorada com embaixadores, ocorrida em julho do ano passado. Na ocasião, Bolsonaro levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou o sistema eleitoral brasileiro. O Partido Democrático Trabalhista (PDT) foi responsável por formular a ação contra Bolsonaro.

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Além de Bolsonaro, o General Braga Neto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, também pode ser afetado pela ação, uma vez que a decisão do TSE pode torná-lo inelegível.

O TSE finalizou a fase de coleta de provas da ação e está recebendo as alegações finais das partes envolvidas no processo. O Ministério Público Eleitoral será acionado para emitir um parecer sobre a ação, e em seguida, o Ministro Benedito Gonçalves irá formular o relatório final sobre o caso, que posteriormente será submetido a julgamento no plenário do TSE.

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Diante do sigilo provisório decretado, apenas as partes envolvidas no processo terão acesso aos documentos da ação, incluindo o PDT, autor da ação contra Bolsonaro. A expectativa é que a votação da ação ocorra ainda este mês, aguardando-se a decisão do TSE sobre a possível inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Neto.

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