Tribunal na Argentina mantém 6 anos de prisão para Cristina Kirchner

Kirchner foi considerada culpada por chefiar uma organização criminosa e cometer administração fraudulenta, resultando em um desvio estimado em US$ 1 bilhão

Cristina Kirchner em discurso no dia 17 de novembro de 2022 | Agustin Marcarian/Reuters
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O tribunal de apelações federal da Argentina confirmou nesta quarta-feira (13) a informação da prisão da ex-presidente Cristina Kirchner por seis anos, além de um impedimento vitalício para que ela concorra a cargos públicos. A decisão foi unânime entre os juízes e ratificou a sentença de 2022, quando Kirchner foi condenada por chefiar uma organização criminosa para desviar recursos públicos durante seu governo.

desvio de US$ 1 bilhão

O caso envolve acusações de que o ex-presidente favoreceu o empresário Lázaro Báez, que obteve 51 contratos públicos para obras na província de Santa Cruz. Kirchner foi considerada culpada por chefiar uma organização criminosa e cometer administração fraudulenta, resultando em um desvio estimado em US$ 1 bilhão. Ela negou as acusações e alegou que as decisões sobre investimentos públicos são de competência política, sem limites legais definidos.

Apesar da confirmação da pena, o ex-presidente ainda pode recorrer à Suprema Corte da Argentina. Se ela optar por apelar, o processo poderá se arrastar por anos, com a análise do corte máximo do país iniciando apenas em março de 2025. Caso a sentença seja mantida, Kirchner poderá ser presa, uma vez que não possui mais imunidade devido ao fim de seus mandatos.

Além de Cristina Kirchner, outras 12 pessoas foram julgadas no caso, incluindo o empresário Lázaro Báez e o ex-ministro Julio de Vido. O processo durou três anos e meio, e a acusação envolveu fraudes em contratos públicos, com destaque para obras que tiveram dois orçamentos ou não foram concluídas.

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