Supremo marca julgamento da deputada Carla Zambelli para o mês de agosto

O STF agendou para os dias 11 e 21 de agosto a data de julgamento do inquérito em desfavor da deputada

Deputada Carla Zambelli | Reprodução
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Na volta do recesso do Poder Judiciário, em agosto, o Supremo Tribunal Federal vai julgar se aceita denúncia contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) O STF agendou para os dias 11 e 21 de agosto a data de julgamento do inquérito em desfavor da deputada por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma de fogo.

No processo, a relatoria é do ministro Gilmar MendesO Supremo vai analisar o processo e caso a  acusação da Procuradoria Geral da República seja aceita, a deputada passará a ser ré em uma ação criminal. O processo em questão investiga o episódio em que a deputada, no período de véspera do segundo turno da eleição para presidente da República, no dia 29 de outubro, discutiu com um simpatizante do candidato petista, o  atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, ela perseguiu o apoiador com arma de fogo em punho e o momento foi filmado e viralizou nas redes.

O episódio resultou em muitas críticas, inclusive, de apoiadores do então presidente e candidato Jair Bolsonaro, como o ex-ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira (PP-PI), um dos principais apoiadores do ex-presidente e que considerou o episódio crucial para a derrota no pleito eleitoral do ex-presidente.

Por causa dessa ação, os endereços da deputada foram alvos de busca e apreensão. A Polícia Federal apreendeu armas, neste ano, em uma ação que foi autorizada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF. O inquérito será julgado no plenário virtual, quando os ministros depositam os votos por escrito em ambiente digital, sem discussões e debates. No STF, novo ministro Cristiano Zanin vai tomar posse no dia 3 de agosto e pode participar do julgamento do processo que corre sob sigilo.

A denúncia foi oferecida pela Procuradorai Geral da República, que disse, em nota, que a deputada não tinha autorização para fazer uso ostensivo da arma em público.  A deputada tinha porte de arma de fogo de uso permitido para defesa pessoal. A deputada esclareceu que tnha porte de arma autorizado pela Polícia Federal e disse que sacou a arma pois deu voz de prisão à pessoa que, por diversas vezes, a ameaçava.

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