O Superior Tribunal de Justiça decidiu encerrar a ação penal que investigava a ex-secretária de Educação do Piauí e atual conselheira do Tribunal de Contas do Estado, Rejane Dias. A Corte entendeu que não havia justa causa para sustentar as acusações, que se arrastaram por mais de três anos.
Reação da ex-secretária
Nas redes sociais, Rejane afirmou que recebeu a notícia com “serenidade e profundo senso de justiça”. Ex-deputada federal e esposa do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, ela destacou que o processo deixou marcas pessoais.
“Foram mais de três anos em que acusações infundadas tentaram manchar não apenas o meu nome, mas a minha história como mulher, mãe e esposa. A carga é sempre mais pesada para as mulheres na vida pública”, escreveu.
Fé e confiança nas instituições
No mesmo desabafo, Rejane atribuiu sua resistência à espiritualidade e à confiança no sistema democrático.
“A minha fé na justiça de Deus e nas instituições democráticas foi meu esteio, mantendo-me firme na certeza de que a verdade prevaleceria.”
Defesa da sua gestão
A ex-gestora reforçou que sua atuação à frente da Secretaria de Educação sempre seguiu parâmetros de legalidade e transparência. Ela lembrou que todas as contas do período foram aprovadas por órgãos de controle como TCU, TCE e FNDE.
“O pedido de ação penal não apresentava nenhum indício de ilegalidade ou documento que comprovasse qualquer ato contrário à Lei da minha parte”, frisou.
Projetos lembrados
A decisão também abriu espaço para que Rejane destacasse políticas implementadas em sua gestão, como a UAPI (Universidade Aberta do Piauí), o Canal Educação, o Pré-Enem Seduc, o Programa Poupança Jovem, além da ampliação das escolas de tempo integral e a valorização dos professores.
Caminho adiante
Ao concluir sua mensagem, a conselheira agradeceu pelo apoio recebido e disse se sentir fortalecida.
“Agora, com o capítulo judicial encerrado, sigo honrada e renovada em meu compromisso com uma gestão pública íntegra, técnica e transparente, sempre a serviço do povo”, declarou.