O suposto esquema criminoso para fraudar cartões de vacinação, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), está sendo objeto de novas apurações, desta vez, o foco deve se concentrar em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.
Nesse âmbito, em depoimento para Polícia Federal, uma servidora do município desabafou e explicitou que era coagida a liberar a senha para que os dados fossem adulterados.
Há uma grande expectativa nesta quinta-feira, 04 de maio, para a chegada em Brasília dos itens apreendidos pela PF no Rio de Janeiro. O material será analisado e irá balizar a ligação ou não de Bolsonaro ao suposto esquema, assim como o papel de seu ex-ajudante de ordens, Coronel Cid, no caso. Os itens apreendidos no Rio serão analisados pelos investigadores.
No que se refere a Duque de Caxias, de acordo com a PF, foram os servidores do município que inseriram no Sistema Único de Saúde (SUS) os dados falsos de vacinação de Bolsonaro, de sua filha Laura, de dois assessores e do deputado Gutemberg Reis (MDB).
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É importante frisar que a imunização contra a Covid-19 na cidade foi cercada de polêmicas, especialmente por filas intermináveis e a desorganização no processo. O município é comando por Washigton Reis.