Senador Alessandro Vieira deixa o Cidadania e filia-se ao PSDB

Senador afirmou que era impossível sua permanência junto ao presidente do partido, Roberto Freire.

Senador Alessandro Vieira | Pedro França/Agência Senado
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Após deixar o Cidadania, o senador Alessandro Vieira assinou a filiação ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Ao se desfiliar da antiga sigla, o senador afirmou que era impossível sua permanência junto ao presidente do partido, Roberto Freire. Alessandro, que era pré-candidato à presidência, retirou sua candidatura.

O parlamentar sergipano já havia feito críticas públicas ao cacique do partido antes, principalmente por discordâncias do partido nas preparações para a próxima eleição. No início de fevereiro, ele chegou a afirmar em entrevista ao Congresso em Foco que aceitaria desistir de sua pré-candidatura à presidência se o partido fizesse uma federação partidária de sucesso. 

Na nota, o parlamentar afirma que a escolha pelo PSDB se deu por ser uma legenda onde ele entende que terá a liberdade para exercer os valores da ética e coerência. Também afirmou que a sigla tem compromisso com a “renovação política” e a “sensibilidade popular”.

Senador Alessandro Vieira diz que no PSDB terá liberdade para exercer os valores da ética e coerência (Pedro França/Agência Senado)

Leia a íntegra da nota:

“Ética, coerência e liderança pelo exemplo, esses sempre foram para mim, princípios de vida. Desde os tempos em que atuei como delegado de polícia, todo trabalho era na busca por um serviço público de excelência à população, e sigo fiel durante o exercício da vida pública, como senador da República. Meus valores continuarão inarredáveis.

A boa política na prática e não só do discurso, me traz à decisão de me filiar nesse momento histórico do país ao Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB. Partido em que identifico liberdade para o exercício desses valores, e cuja democracia interna, compromisso com a renovação política, e sensibilidade popular, são equivalentes ao meu propósito na política.

É a decisão que melhor contempla o entendimento dos nossos parceiros de construção política em Sergipe e no Brasil.

O Brasil exige nesse momento que, em meio a uma profunda crise política, econômica e social, o maior número de forças democráticas se una numa frente ampla, para que possamos em outubro eleger líderes que conduzam o estado e o Brasil de volta ao rumo do desenvolvimento.” (Informações Congresso em Foco)

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