Levantamento feito pelo jornal O Globo indica que os custos públicos para manter Bolsonaro são os mais altos no primeiro semestre de 2023, ultrapassando outros ex-presidentes. De acordo com dados da Secretaria-Geral da Presidência, Jair Bolsonaro teve despesas de aproximadamente R$ 1.159.255,73 nos primeiros seis meses do ano, o que equivale a cerca de R$ 6.300 por dia. Esses valores superam os gastos de Dilma Rousseff, Fernando Collor, Michel Temer, José Sarney e Fernando Henrique Cardoso no mesmo período.
A maior parte dos gastos de Bolsonaro foi devido às diárias pagas durante suas viagens internacionais. Os servidores que o acompanharam durante sua estadia nos Estados Unidos receberam um total de R$ 638.287,90. Além disso, o governo gastou R$ 92.904,91 apenas com passagens aéreas para viagens fora do Brasil.
Segundo a Lei 4.474 de 8 de maio de 1996, todos os ex-presidentes têm direito a quatro servidores para segurança e apoio pessoal, além de dois veículos oficiais com motoristas, cujas despesas são custeadas pela Presidência da República. Portanto, cada ex-mandatário pode contar com até seis servidores e dois carros oficiais, pagos com dinheiro público.
No primeiro semestre de 2023, Bolsonaro gastou R$ 361.447,24 com os salários desses servidores. No entanto, esse valor é menor em comparação a outros ex-presidentes, como Dilma Rousseff, que gastou R$ 450.110,93 com funcionários comissionados, e Michel Temer, que destinou R$ 400.838,67 para essa finalidade.
No total, entre 1º de janeiro e 4 de julho, de acordo com os dados obtidos pelo jornal O Globo, o custo com todos os ex-presidentes foi de aproximadamente R$ 4.103.219,78, o que corresponde a uma média de R$ 683 mil por mês.