Regina Sousa diz que suspensão do Proaja foi “cruel demais”

Governadora Regina Sousa disse que o TRF1 fez justiça.

Regina Sousa | Gabriel Paulino
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A governadora Regina Sousa comentou a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que determinou o retorno do PROAJA e disse que foi uma decisão justa. Ela falou que foram muitas visitas e reuniões virtuais com desembargadores onde foram expostas as questões de que encerrar o programa não era razoável.

A governadora disse que encerrar o programa é tirar a segunda chance de alfabetização dessas pessoas que não aprenderam a ler na idade certa. "O prejuízo com o encerramento seria muito maior, pois o programa treinou 10 mil professores", disse, enfatizando que agora vai se reunir com técnicos para retomar o programa e recuperar o tempo em que ficou suspenso. "Vamos ter dificuldade de trazer o aluno de volta à sala de aula", disse.

A governadora disse que numa audiência com a desembargadora argumentou que encerrar o programa é tirar dos alunos a segunda chance. "É cruel demais e não justifica. Pode ter erros, mas existe um filtro e o pagamento só é efetuado mediante presença e avaliação que é feita no início, no meio e no fim do programa", disse, declarando que 30 mil alunos já estão prontos para o teste final. "São pessoas que iam se matricular no EJA e esperamos que elas consigam fazer a matrícula e continuem estudando", disse.

Governadora comemorou decisão da Justiça (Gabriel Paulino)

A governadora disse que foi uma ação meramente política. "É muita crueldade parar um programa desse por conta de denúncias em que o próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE) já diminuiu o número de alunos. Suspender foi drástico e não fomos ouvidos", disse.

Ela disse que o acirramento político pesou, pois já havia uma tentativa junto ao Tribunal de Contas da União para encerrar o projeto e ele disse que o prejuízo seria maior. "Essa decisão deveria servir de base. As pessoas podem denunciar e investigar, mas parar o projeto é cruel. São 156 mil pessoas, mesmo que tenham esses mortos dá pouco mais de 0,5%. O Auxílio Emergencial pagou 165 mil mortos e ninguém fez questionamento. Acredito que estão investigando para essas pessoas devolverem. É uma população de cidade grande e não ocorreu esse alvoroço todo", disse.

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