O governador Rafael Fonteles participou, nesta quinta-feira, 9, da 2ª edição do Cidade Inclusiva, realizada no Centro de Artes Marciais SArah Meneses, Saci. Ao todo, são 4 edições do projeto, uma em cada região de Teresina e até junho, as demais edições serão realizadas e ao final, será construída uma carta com propostas e sugestões para implementação de mais políticas públicas para pessoas com deficiência.
O Cidade Inclusiva tem serviços, palestras e esta edição conta com a participação da secretária Nacional dos Dieitos da Pessoa com Deficiência, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Anna Paula Feminella.
Rafael Fonteles afirmou que o Piauí sempre foi referência na inclusão da pessoa com deficiência pelo trabalho e pela decisão firme do ex-governador Wellington Dias e ex-deputada Rejane Dias. “O nosso estado continuará sendo referência e, inclusive, estamos à disposição do Ministério para mostrar a experiência do Piauí, inclusive, com a descentralização dos serviços para vários tipos de deficiência. Vamos começar neste ano um centro especializado no tratamento das pessoas com espectro autismo, envolvendo as famílias”, disse Rafael, enfatizando que o projeto será também levado para o interior para sensibilizar a sociedade.
“Não basta apenas o estado fazer a sua parte, toda a sociedade tem que abraçar a causa e se sensibilizar da importância de incluir as pessoas com deficiência pública, como prevê a nossa Constituição”, ressaltou.
Para Anna Paula, o evento Cidade Inclusiva demonstra o quanto é importante que os direitos saiam do papel e se tornem realidade. “Que os direitos sejam encontrados nas ruas, nos espaços públicos, com respeito e dignidade”, disse.
A secretária disse que é compromisso do presidente Lula em fazer um governo inclusivo e que reconheça toda a diversidade humana. “Nesse caso o Piauí tem muito a nos ensinar e nos inspira muito e é assim que vamos fazer política pública para todas as pessoas com deficiência”, diz.
Prioridades do Governo Federal
Para o Piauí, ela enumerou algumas prioridades do Governo Federal como a defesa da educação inclusiva como fundamental. “Desde 2021 não há recurso no orçamento federal para a educação inclusiva, a qualificação da participação social, a formação dos agentes de serviços públicos e todas as pessoas que atuam no serviço público precisam ser formadas para dar o devido atendimento, com dignidade humana a todo cidadão e cidadã”, disse.
O secretário Mauro Eduardo declarou que a primeira edição do Cidade Inclusiva foi um sucesso e até junho as demais edições serão realizadas na capital e a proposta é levar o projeto para o interior, com disponibilidade dos serviços. “São mais de 60 parceiros envolvidos, o evento traz serviços e conscientiza as pessoas”, diz, enfatizando que foram destinados emenda parlamentar de R$ 352,00 para realização do projeto.