Queiroga responde com gesto obsceno a protesto de brasileiros em NY

Jair Bolsonaro está em Nova York para discursar nesta terça-feira (21) na Assembleia Geral da ONU

ministro | reprodução
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu com um gesto obsceno a um protesto de brasileiros em Nova York na noite desta segunda-feira (20).

Em um vídeo postado nas redes sociais, Queiroga aparece em um micro-ônibus que transportava a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que irá discursar nesta terça-feira (21) na abertura da Assembleia Geral da ONU, e percebe a manifestação numa rua da cidade americana. Ele levanta-se do banco do veículo e aponta o dedo médio para o grupo, chacoalhando as mãos sem parar.

É possível ver no vídeo que os manifestantes também fizeram gestos obscenos aos integrantes do veículo.

Queiroga em NY

A comitiva de Bolsonaro já havia observado uma manifestação de brasileiros nesta segunda-feira, durante um jantar na casa da embaixador brasileiro na ONU. Bolsonaro acenou, enquanto o ministro do Turismo, Gilson Machado, sorriu e apontou o celular para o grupo. Queiroga também acenou. 

O presidente Jair Bolsonaro e comitiva embarcaram para Nova York no domingo (19), para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU, sem ter tomado qualquer vacina contra a Covid-19.

Entre os 19 líderes do G20 (composto pelas 19 principais economias mais a União Europeia) presentes no encontro, Bolsonaro é o único que declarou que não tomou e não iria tomar a vacina para ir ao evento anual da Organização das Nações Unidas.

Não houve divulgação oficial sobre o status vacinal de outros três líderes que vão representar seus países na assembleia: dois ministros das Relações Exteriores (da China e da Arábia Saudita) e o primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin.

Houve uma grande discussão sobre se os líderes e suas comitivas diplomáticas teriam que apresentar seus atestados de vacinação para entrar em Nova York - a cidade exige comprovação de vacinação para circular em espaços públicos fechados. Mas a ONU acabou informando às comitivas que haveria uma exceção diplomática e a entidade não iria cobrar os atestados.

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