Um diplomata brasileiro responsável por organizar a viagem do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos testou positivo para a Covid-19 no último sábado, segundo revelou a CNN Brasil.
O brasileiro, que tomou apenas a primeira dose da vacina contra a doença, chegou aos EUA antes da comitiva presidencial para planejar a agenda de Bolsonaro na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Agora, o Itamaraty trabalha para rastrear por onde o diplomata passou e informar às autoridades norte-americanas. A informação é de que ele teria tido contato com pelo menos 30 pessoas, entre funcionários da diplomacia brasileira em Nova York e integrantes de comitivas de outros países.
O funcionário faz parte do chamado chama-se “Ascav”, sigla para Alto Escalão Avançado, que tem funcionários responsáveis por organizar com antecedência as visitas presidenciais. Ele trabalha no cerimonial da Presidência da República no Palácio do Planalto.
Questionados sobre o tema pela emissora de TV, o Itamaraty e a Secom não se manifestaram.
Presidente participa de evento na ONU
Bolsonaro embarcou no domingo (19) para os Estados Unidos, com uma comitiva de 18 pessoas. Ele vai abrir a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na terça (21), em Nova York.
Mesmo com a pressão do governo local para que os participantes estivessem imunizados contra a Covid-19, o presidente está liberado para entrar no evento e discursar. A informação oficial é de que ele ainda não se vacinou contra a doença.
Também no domingo, o presidente comeu uma pizza na calçada de um restaurante próximo ao local em que está hospedado. A pizzaria não tem espaço interno para refeições. Com isso, Bolsonaro evitou a regra local de comprovar a imunização para consumir espaços fechados de restaurantes.