A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, reagiu com veemência ao editorial da Folha de S.Paulo e aos artigos de seus "analistas econômicos" que atacaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por suas declarações sobre a meta fiscal. Lula afirmou que a meta "não precisa ser zero" e defendeu a tomada de decisões que beneficiem o país, mesmo que isso implique um déficit de 0,5%.
Em resposta, Gleisi criticou a postura do jornal e expôs supostos interesses e conluios da família Frias, proprietária da Folha, com o sistema financeiro. Ela apontou que o editorial ataca Lula para favorecer o sistema financeiro, acusando a Folha de vincular seus interesses aos do mercado financeiro.
A deputada destacou a reação exacerbada da Folha, classificando a cobertura como um "surto". Nas redes sociais, Gleisi desconsiderou as críticas do jornal, chamando a atenção para o alinhamento dos interesses da Folha com o mercado financeiro e concluindo que não valia a pena dedicar tempo à questão.
Diante das críticas, Gleisi sugeriu que a Folha busque uma visão mais moderna sobre política fiscal, indicando o economista Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de economia, como referência. Ela mencionou a visita de Stiglitz a Lula em setembro, onde discutiram a necessidade de um novo modelo de atuação dos bancos multilaterais e criticaram as medidas de responsabilidade fiscal.
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) também defendeu Lula e criticou o editorial da Folha, argumentando que a busca por um déficit zero em 2024 resultaria em cortes brutais no orçamento, prejudicando programas essenciais e desacelerando a economia.
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