Na segunda-feira (13), o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), rebateu as alegações de que teria recebido líderes de facção criminosa em seu gabinete. A reação veio em resposta a uma reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo", que apontou a presença de Luciane Barbosa Farias, conhecida como a "dama do tráfico amazonense", em duas ocasiões na pasta, acompanhada por secretários do ministro.
Dino afirmou categoricamente: "Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho". Ele destacou que a alegada audiência não ocorreu em seu gabinete e solicitou que os interessados verifiquem a história verdadeira no Twitter de Elias Vaz, secretário de Assuntos Legislativos do ministério.
Elias Vaz esclareceu que recebeu, em 14 de março, um pedido de audiência da ex-deputada estadual Janira Rocha. Dois dias depois, Janira compareceu à pasta, acompanhada por Luciane, discutindo supostas irregularidades no sistema penitenciário. Vaz repudiou qualquer associação abjeta e politiqueira de seu nome com atividades criminosas.
Após a divulgação da notícia, o nome da facção criminosa e o termo "Ministério da Justiça" tornaram-se trending topics no antigo Twitter, e a agenda do ministro recebeu críticas de políticos opositores ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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