O empresário Roberto Mantovani Filho, suspeito de atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, na Itália, foi expulso do PSD liderado por Gilberto Kassab.
Mantovani era filiado ao partido desde 14 de março de 2016, mas sua expulsão foi efetuada no dia 18 deste mês, e agora ele é considerado "desfiliado".
A defesa do empresário emitiu uma nota considerando a decisão "esdrúxula". Alega-se que a atitude foi precipitada, uma vez que o suposto ato nem mesmo foi apurado nas instâncias apropriadas. A nota expressa confiança de que o tempo revelará o desacerto e a injustiça cometida com a decisão do PSD.
Anteriormente, o PSD já havia anunciado que expulsaria Mantovani. Em nota divulgada na terça-feira, o partido declarou que, caso o suspeito permanecesse filiado, um processo administrativo seria iniciado contra ele, resultando em sua expulsão.
A defesa do empresário está avaliando requerer às autoridades judiciais italianas as imagens do incidente no aeroporto de Roma, incluindo a área de embarque. Acredita-se que essa medida agilizaria o acesso ao material.
O principal argumento da defesa é que, se o governo brasileiro está buscando provas em nome daqueles que alegam ser vítimas de ofensas ou agressão, os supostos autores também têm direito a essas imagens. Assim, ambas as partes teriam acesso ao material de forma justa e completa para análise.