Proibido pelo TSE, disparos no WhatsApp retornam a 5 meses das eleições

As mensagens de cunho eleitoral convidam usuários a assistirem vídeos de 30 segundos; WhatsApp baniu os números desconhecidos.

Disparo em massa no WhatsApp é registrado no Paraná após proibição do TSE | Divulgação
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Um disparo em massa no Whatsapp foi registrado na tarde da última sexta-feira (13), mesmo após proibição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Usuários da plataforma no Paraná receberam mensagens de remetentes desconhecidos sobre a campanha para o governo do estado, todas iguais e com foco na pré-candidatura de Cesar Silvestri, do PSDB.

A mensagem distribuída virtualmente, através de dois números do Rio de Janeiro e de São Paulo, afirma que “a campanha nem começou, mas muita coisa vai mudar” e convida os usuários a assistirem a um vídeo de 30 segundos também enviado pelo PSDB às emissoras locais.

Disparo em massa no WhatsApp é registrado no Paraná após proibição do TSE (Foto: Divulgação)A peça publicitária mostra o governador Ratinho Júnior (PSD) e Roberto Requião (PT), seu principal opositor, seguidos de Silvestri, que foi deputado estadual e prefeito de Guarapuava (PR). O tucano é retratado como uma terceira via alternativa à dupla.

Depois de ter publicado uma resolução em dezembro de 2019 proibindo a prática, o TSE reforçou o veto no ano passado, ao absolver a chapa Bolsonaro-Mourão de acusações neste sentido.

Número desconhecido faz disparo em massa no WhatsApp (Foto: Divulgação)O WhatsApp informou que baniu as duas contas, assim como outras reportadas por usuários devido a comportamento similar. A empresa também declarou que lançará em conjunto com o TSE uma plataforma para que se possa reportar especificamente os disparos em massa em período eleitoral.

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