Para 2022 o orçamento previsto na função programática “segurança pública”, executada por todos os órgãos de segurança do Piauí, é de 1.112.803.737,00. “Essa quantia envolve pagamentos previstos com pessoal, manutenção da máquina, investimentos, etc”, explica o coronel Rubens Pereira.
Segundo ele, os recursos para segurança previstos em todas as fontes serão aplicados, prioritariamente, em reforma e construção de unidades policiais, aquisição de equipamentos (armas, munições, coletes, equipamentos de inteligência, equipamentos para perícia e demais equipamentos policiais), viaturas (carros e motos), formação de novos policiais, capacitação de policiais, concurso público e programas de valorização do profissional da sua saúde física, psíquica e preparação para aposentadoria.
Sobre concurso público, o secretário diz que há previsão para a Polícia Civil, mas a prioridade no início do ano que vem é chamar os que ainda não fizeram o curso de formação do último concurso. “São em torno de 170 candidatos ao cargo de agentes da Polícia Civil, cujo chamamento em fevereiro já foi autorizado pelo governador”, diz.
300 motocicletas para segurança
A segurança pública é prioridade no Piauí. Neste ano, por meio de recursos de emendas, as Polícias Militar e Civil foram contempladas com novas viaturas.
“Estamos em tratativas com Secretaria de Fazenda para aquisição de 300 motocicletas para a Polícia Militar, visando aplicação no motopatrulhamento. Processo foi aberto e estamos aguardando a SEFAZ indicar qual a fonte de recurso para a devida reserva orçamentária”, diz o secretário, que já recebeu sinalização do Coordenador do PRO-Piauí / Segurança para aquisição dos equipamentos.
Segurança no Nordeste
A respeita da integração de forças de segurança do Nordeste, o coronel Rubens Pereira explica que esteve na semana passada em Fortaleza (CE), em evento da Câmara Técnica da Segurança Pública do Consórcio Nordeste, que reuniu os chefes de inteligência dos nove estados, buscando identificar os problemas comuns na área da inteligência policial entre os estados da região.
“O objetivo foi apontarmos soluções de enfrentamento conjunto, na perspectiva de que podemos agir compartilhando informações, dados, boas práticas, etc, numa ação em rede, integrada. Acreditamos que essa seja uma alternativa e vamos colocar em prática com apoio dos governadores. É claro que o problema da violência é muito complexo, exigindo o acionamento de outras políticas, como as de prevenção, por exemplo, mas os órgãos do sistema de segurança pública têm que fazer sua parte e estamos fazendo”, comenta.