A Polícia Federal reafirmou que Adélio Bispo de Oliveira foi o único responsável pelo ataque ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha presidencial em Juiz de Fora (MG) em 2018. Esta conclusão consta em um relatório finalizado após a reabertura das investigações para verificar a possível participação de outras pessoas no atentado ocorrido em 6 de outubro de 2018. A PF recomendou o arquivamento do inquérito, descartando qualquer envolvimento de terceiros. Adélio está internado no presídio federal de Campo Grande desde o ocorrido.
nova fase da investigação
Durante a nova fase da investigação, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão, analisando equipamentos eletrônicos e documentos. Este processo foi realizado a pedido do Ministério Público Federal, que solicitou um relatório final. Agora, cabe à Justiça decidir se arquivará ou continuará com o inquérito policial. Em maio de 2020, a PF já havia concluído que Adélio agiu sozinho, sem identificar os mandantes do crime.
suposta ligação com o PCC
Paralelamente, a PF identificou uma suposta ligação de um dos advogados de Adélio com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Apesar dessa conexão, os investigadores não encontraram nenhuma relação entre o crime organizado e o atentado contra Bolsonaro. "Comprovamos a vinculação desse advogado com o PCC, mas nenhuma ligação com a tentativa de homicídio do ex-presidente. Encerramos a investigação e apresentamos o relatório ao Poder Judiciário", afirmou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
quatro mandados de busca e apreensão
Nesta terça-feira (11), o advogado foi alvo da Operação Cafua, que investiga crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa em Minas Gerais. A ação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, suspendeu atividades de 24 estabelecimentos comerciais e bloqueou bens de 31 pessoas físicas e empresas, totalizando R$ 260 milhões. Segundo a investigação, os envolvidos lavavam dinheiro oriundo do tráfico de drogas e outros crimes.
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