Ao tomar posse nesta segunda-feira (18), o novo procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, destacou o compromisso do Ministério Público Federal (MPF) com a preservação da democracia no país. Gonet ressaltou a responsabilidade do MP como "corresponsável" pelos direitos fundamentais individuais e coletivos, liberdades públicas, e pela manutenção da democracia, conforme estabelecido pela Constituição de 1988.
Em seu discurso, Gonet abordou a importância de resgatar os altos valores constitucionais que fundamentaram a criação do MPF. Ele enfatizou que a instituição não tem o papel de formular políticas públicas, mas sim de garantir a efetiva implementação das políticas definidas pelos poderes eleitos.
necessidade de harmonia entre os poderes, fundamentada no respeito mútuo, para o funcionamento eficaz do Estado Democrático de Direito. Gonet evitou buscar "palco nem holofotes", reforçando a importância da atuação técnica, fiel às atribuições constitucionais.
O novo chefe do MPF também ressaltou apacificar a divisão interna que surgiu no Ministério Público nos últimos anos, especialmente em relação à operação Lava Jato.Indicado pelo presidente Lula, Paulo Gonet, aprovado pelo Senado na semana passada, busca pacificar as divergências internas, promover a unificação da categoria e virar a página da gestão anterior, que enfrentou atritos com os procuradores da Lava Jato e foi criticada por alegada leniência com o governo Bolsonaro. Gonet é reconhecido como um legalista e buscará conciliar diferentes perspectivas dentro do Ministério Público, fortalecendo a instituição e sua imagem.Para mais informações, acesse MeioNorte.com
Para promover a harmonia interna na PGR, sem mencionar nomes específicos, Gonet destacou a importância do bom funcionamento dos "órgãos de coordenação e disciplina", sinalizando a intenção de