O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), alvo de duas ações que pedem a cassação de seu mandato, enfrentará um cenário desafiador no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após vencer o primeiro round na batalha pela manutenção do cargo. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) absolveu Moro das acusações de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação no pleito de 2022, porém, a falta de provas ainda é um ponto crucial.
A expectativa é de que o caso seja julgado pelo TSE somente no segundo semestre deste ano, considerando toda a tramitação do processo. Além disso, a mudança na composição interna do TSE nos próximos meses pode impactar diretamente a correlação de forças e, por tabela, o julgamento das ações contra Moro.
Com a iminente troca na composição do TSE, que resultará em uma maioria de ministros conservadores, a situação política de Moro pode parecer um tanto mais favorável. No entanto, os precedentes e votos passados de alguns desses ministros em casos similares indicam um caminho incerto para o senador.
Apesar da mudança no TSE e das considerações sobre a favorabilidade do cenário para Moro, a falta de evidências sólidas e as nuances dos casos em questão mantêm a incerteza sobre o desfecho do julgamento e a possível cassação do mandato do ex-juiz da Lava-Jato.
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