O Ministério da Justiça lançou nesta quarta-feira (27) o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. A ideia da iniciativa é integrar a base de dados estaduais para facilitar a busca por pessoas desaparecidas.
O objetivo da base de dados facilitar o acesso aos registros de desaparecidos em todo o Brasil.
Falar de pessoas desaparecidas, é falar de um verdadeiro débito, é um tema que ainda se fala muito e estamos devendo, porque precisamos avançar [...] A proposta é dar um retorno do desaparecido para a população, afirma Mário Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública.
CADASTROS ATUAIS
Mais de 86,3 mil pessoas foram cadastradas automaticamente no sistema. O registro ocorre de forma automática em 12 estados já integrados ao Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD). Atualmente, os seguintes estados aderiram ao cadastro:
- Acre
- Alagoas
- Amazonas
- Amapá
- Bahia
- Maranhão
- Piauí
- Rio Grande do Norte
- Rondônia
- Roraima
- Sergipe
- Tocantins
No Brasil, 220 pessoas desapareceram por dia no primeiro semestre de 2025, de acordo com dados do painel de desaparecimentos do ministério. O número corresponde a 46.651 de desaparecidos. Em 2024, o número foi de 222.
O endereço do portal é: https://cnpd.mj.gov.br/painel-publico
O que é o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas?
É um sistema com três bancos de dados – informações públicas, informações sigilosas e informações genéticas e não genéticas – que busca reunir e integrar as informações referentes à busca de pessoas desaparecidas.
A inserção de casos no CNPD é feita exclusivamente através dos boletins de ocorrência registrados nas Polícias Civis dos estados e do Distrito Federal, e isso ocorre de forma automática.
As informações contidas no cadastro podem ser consultadas em um portal onde são disponibilizadas as imagens e informações básicas sobre as pessoas desaparecidas no Brasil.
As imagens são postadas pela Polícia Civil do estado que registrou a ocorrência do desaparecimento, após autorização da família e análise das circunstâncias do caso.
Com informações do g1.