O senador Marcelo Castro (MDB) está otimista com relação ao pleito eleitoral deste ano. "O pré-candidato Rafael Fonteles nunca foi candidato a nada, era desconhecido e à medida em que está sendo conhecido da população seus indicadores de votos estão aumentando", disse nesta quinta-feira, 2, durante entrega de título de cidadã piauiense à ministra Assusete Magalhães.
O senador diz que o grupo da base conta com 7 dos 10 deputados federais, 25 dos 30 deputados estaduais e com mais de 120 prefeitos. "Além disso, ele está do lado do povo, de Lula e de todas as pesquisas feitas no Piauí, Lula na pior situação, tem 65% da preferência dos eleitores e chega a 70%", explica, enfatizando que o Piauí gosta de Lula. "Acreditamos na vitória do Rafael Fonteles", disse.
Ao ser questionado sobre posicionamento do vereador Jeová Alencar (Republicanos), que declarou apoio ao pré-candidato ao Senado Joel Rodrigues (PP), Marcelo Castro disse não ter conversado com o vereador e declarou não entender o seu posicionamento ao se antecipar à decisão do prefeito.
Recursos da educação
O senador afirmou também que vai trabalhar para recompor os recursos para educação, sobretudo, para os institutos federais e universidades. "A arrecadação do País cresceu muito e vamos trabalhar para que a educação não tenha prejuízo no orçamento", disse.
Marcelo Castro também informou que o projeto que fixa em 17% a alíquota do ICMS dos combustíveis não passará no Senado como foi aprovado na Câmara Federal e conta que haverá uma análise mais profunda.
Como principal imposto estadual, se o ICMS cai, a arrecadação diminui e os estados não terão como cumprir o que está no orçamento. "Está sendo feito estudo. O senador Fernando Bezerra é relator e foi composto grupo de trabalho que já conversou com secretários de Fazenda dos estados", informou, declarando que não é contra baixar impostos de combustíveis, mas deve se buscar um meio termo de baixar os impostos, sem inviabilizar as receitas de estados e municípios.