Maranhão pode retomar aulas presenciais em junho

Maranhão está vacinando profissionais da educação das redes pública e particular em todos os níveis.

Governador Flávio Dino | Gilson Teixeira
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Na reunião da Comissão Temporária da Covid-19, realizada nesta segunda-feira, 10, de forma virtual, o governador Flávio Dino (PC do B), do Maranhão, informou que o Brasil tem um dos maiores indicadores de mortalidade por conta do novo coronavírus. "Pior desempenho entre países com mais de 100 milhões de habitantes, ficando entre 10º e 12º  com pior desempenho que resulta em perdas humanas.

O governador maranhense diz que o momento inspira cuidado. "Precisamos manter atitude vigilante. Mesmo que não haja regimes restritivos exarcebados, tenhamos cuidado como o distanciamento social", explica, enfatizando que o ritmo da vacinação no Brasil está muito aquém do necessários, já que decisões equivodadas tomadas em 2020 estão surtindo efeito agora.

Flávio Dino destacou ainda a importância de manter a normalidade diplomática com países vitais para o provimento de insumos e declarou que na atual situação não há espaço para criar contentas diplomáticas com grandes fornecedores de insumos da vacina.

O Maranhão, segundo o governador, contou com a adesão da população com as medidas restritivas e sanitárias e desde janeiro vem organizando a vacinação dos profissionais de educação das redes privada, estadual, federal e municipal para volta às aulas presenciais e disse ser possível um retorno das aulas no mês de junho. "Estamos trabalhando a imunização dos profissionais de educação desde janeiro e não houve prejupizo aos outros segmentos", explica.

Governador Flávio Dino diz que Maranhão vacina profissionais de educação (Gilson Teixeira)

Flávio Dino informa que o Maranhão recebeu 2 milhões de vacinas, entregou 1.800 mil doses aos municípios e tem 200 mil doses para as segundas doses.

Na reunião da Comissão Temporária da Covid-19 no Senado, Flávio Dino informa que um leito de UTI custa R$ 2.200 por dia. "O repasse do Ministério da Saúde é de R$ 1.600 por dia e nem todos os leitos são credenciados. Quando são abertos muitos leitos, aumenta o consumo de insumos", explica.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES