Lula tentará acordo com reitores para pôr fim à greve de universidades e institutos

O presidente pretende discutir também a recomposição do orçamento das universidades, um dos pontos centrais do movimento grevista

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Montagem mostra presidente Lula e cartaz de greve | Montagem/MeioNews

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta segunda-feira (10) com reitores de Universidades e Institutos Federais para buscar um acordo que encerre a greve das instituições, que já dura mais de dois meses. A pauta inclui a reestruturação de carreiras e o reajuste salarial das categorias. Lula pretende discutir também a recomposição do orçamento das universidades, um dos pontos centrais do movimento grevista.

Greve de docentes e técnicos de universidades e institutos federais - Foto: Reprodução

aumento de R$ 2,5 bilhões no orçamento

Atualmente, o orçamento destinado à manutenção e gastos diários da rede federal de ensino superior é de pouco mais de R$ 6 bilhões. No entanto, os reitores afirmam que esse valor é insuficiente e reivindicam um aumento de R$ 2,5 bilhões. Júlio Xandro Heck, reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, enfatiza que a recomposição do custeio está diretamente relacionada à greve em curso.

Os reitores defendem que o financiamento para as universidades federais em 2024 seja de aproximadamente R$ 8,5 bilhões, o que significaria um acréscimo de R$ 2,5 bilhões ao orçamento atual. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apoia esse aumento, alegando que ele traria o financiamento para um patamar mais próximo ao disponível em 2017.

Greve de docentes e técnicos de universidades e institutos federais - Foto: Reprodução

acorde entre professores Proifes e governo

Enquanto isso, o sindicato de professores Proifes assinou um acordo com o governo, mas outros dois sindicatos, Andes e Sinasefe, recusaram o entendimento e conseguiram na Justiça a anulação da assinatura. O governo ofereceu reajustes de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, mas não incluiu correções ainda este ano, uma demanda crucial que Andes insiste em manter.

Para mais informações, acesse meionews.com

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