Lula revela o motivo pelo qual segura a nomeação de Lewandowski como novo ministro

Lewandowski expressou disposição para assumir o cargo, desde que a pasta não seja desmembrada e que tenha autonomia para formar sua própria equipe

Lula e Ricardo Lewandowski | Montagem/MeioNorte
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Os assessores mais próximos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram informados de que Ricardo Lewandowski assumirá o cargo de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) nos próximos dias. O anúncio, no entanto, aguarda a definição do futuro dos subordinados mais próximos de Dino, especialmente o secretário-executivo Ricardo Capelli.

Fontes vinculadas tanto a Lula quanto a Lewandowski indicam que a única pendência para o anúncio está relacionada ao destino dos colaboradores mais próximos de Flávio Dino, em especial o secretário-executivo Ricardo Capelli. Lewandowski expressou disposição para assumir o cargo, desde que a pasta não seja desmembrada e que tenha autonomia para formar sua própria equipe, com respaldo do Palácio do Planalto.

O segundo escalão da equipe é composto por membros ligados ao PSB, ao próprio Lula e ao influente grupo de advogados Prerrogativas, próximo ao chefe do Executivo. Capelli, que assumiu a interventoria da segurança pública no Distrito Federal em janeiro do ano passado, tornou-se uma figura central na área de segurança pública. Ele também liderou a resposta do governo federal à crise no Rio em outubro passado, quando milicianos promoveram atos de violência após a morte de um líder do grupo.

No cenário lulista, Capelli é considerado um potencial candidato para concorrer ao governo do Distrito Federal em 2026, cargo pelo qual Lula foi derrotado por Bolsonaro nas últimas eleições. Fontes próximas a Dino e Capelli afirmam que o presidente sinalizou ao ministro que recomendaria a Lewandowski a manutenção de Capelli e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, pessoa de confiança do presidente.

Apesar dos dilemas em torno do futuro da equipe, fontes indicam que o entendimento entre o ministro e o presidente já foi alcançado. Embora o destino da equipe de Flávio Dino não deva ser anunciado publicamente junto com a confirmação de Lewandowski, os bastidores sugerem que o presidente e o ex-ministro do Supremo já chegaram a um consenso sobre o melhor posicionamento para Capelli e seus colegas.

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