O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), está programando uma cirurgia para tratar um problema crônico de dores no quadril que o aflige há meses. Fontes ligadas à equipe médica do presidente informaram à CNN que o procedimento está marcado para a próxima sexta-feira (29).
Após uma série de compromissos nos Estados Unidos, incluindo um discurso na Assembleia-Geral da ONU e reuniões com os presidentes Joe Biden e Volodymyr Zelensky, Lula adiantou seu retorno ao Brasil devido às constantes dores no quadril. Desde então, ele tem limitado sua agenda e despachado do Palácio da Alvorada, chegando até mesmo a adiar compromissos públicos, como o evento de lançamento do Novo PAC em São Paulo, que será remarcado após o tratamento médico.
A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência divulgou que a cirurgia será realizada pela equipe médica de São Paulo que acompanha o presidente há anos, mas terá lugar na unidade do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. Essa decisão foi tomada visando evitar deslocamentos no pós-operatório e proporcionar maior conforto ao presidente. Após a cirurgia, Lula deve despachar do Palácio do Alvorada, a residência oficial da Presidência, durante um período de 15 dias.
O motivo da cirurgia é um quadro de artrose, que causa desgaste na cartilagem que reveste as articulações. Esse desgaste é um processo natural, mais comumente observado em idosos. No caso de Lula, o desgaste afeta a articulação onde a cabeça do fêmur se liga ao acetábulo, parte do osso da pelve.
O Dr. Roberto Kalil Filho, médico responsável pela saúde de Lula, assegurou que a cirurgia é segura e resolverá definitivamente o problema do fêmur do presidente, com um pós-operatório tranquilo. O ortopedista especializado em quadril, Dr. Leandro Ejnisman, explicou que a cirurgia, conhecida como "artroplastia de quadril", envolve a substituição da cabeça do fêmur por uma prótese, além do revestimento da região do acetábulo. Geralmente, esse procedimento alivia completamente a dor dos pacientes, permitindo o retorno às atividades cotidianas.
“A cirurgia é segura e resolve o problema definitivamente. Em relação à cirurgia, é um pós-operatório em que o paciente em poucos dias já se locomove. É um pós-operatório tranquilo”, disse Kalil em entrevista à CNN.
Com informações da CNN