O presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT), usou as redes socias nesta sexta-feira (05), para comentar o decreto emitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que trata sobre o fim do estado de emergência sanitária sobre a Covid-19 em todo o mundo. Lula cumpre agenda diplomática em Londres, onde se encontrou com o primeiro-ministro, Rishi Sunak.
Em várias publicações de texto em seu perfil no Twitter, o presidente fez questão de reforçar a necessidade da população continuar com o esquema vacinal atualizado, com as doses de reforço contra o vírus. Lula lembrou ainda que, apesar da extinção do estado de emergência, a pandemia continua. De acordo com ele, o incentivo a saúde, ciência, e pesquisa será constante no governo federal.
Apesar do fim do estado de emergência, a pandemia ainda não acabou. Tomem as doses de reforço e não deixem de ter o esquema vacinal sempre completo. E o governo federal irá incentivar a saúde, ciência e pesquisa no nosso país. Irá atuar para preservar vidas.
O chefe do executivo brasileiro aproveitou ainda para destacar o anúncio da OMS, lamentando o grande quantitativo de mortes de brasileiros pela pandemia do coronavirus. Lula afirmou que pelo menos metade das mais de 700 mil mortes por Covid-19 poderiam ter sido evitadas caso, segundo ele, o país não tivesse um "governo negacionista", na condução da crise sanitária.
Depois de 3 anos, hoje finalmente podemos dizer que saímos da emergência sanitária pela Covid-19. Infelizmente, o Brasil passou da marca de 700 mil mortos pelo vírus. E acredito que ao menos metade das vidas poderiam ter sido salvas se não tivéssemos um governo negacionista.
Por fim, o presidente voltou a alfinetar, sem citar nomes, o governo do ex-presidente Bolsonaro (PL), citando que parte das vidas perdidas durante a pandemia, se deram em função de uma "negação da ciência", alegando que o ex-governo não teria comprado as vacinas quando haviam sido ofertadas em um primeiro momento. Para ele, o incentivo de remédios, comprovados pela ciência como ineficazes, também aumentaram o número de vítimas.