O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (5) que o governo irá pagar o piso nacional da enfermagem com retroativo a partir de maio. A declaração foi feita pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde em Brasília. De acordo com a ministra, o governo federal está trabalhando para implementar o piso da enfermagem no setor público.
Com essa determinação, o Governo segue a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que garante o pagamento em nove parcelas ao longo de 2023. A medida beneficiará os profissionais que atuam no sistema de saúde de estados e municípios, dentro dos limites dos valores recebidos pelo governo federal. Durante seu discurso no evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que o pagamento retroativo será realizado a partir de maio.
Lula ressaltou a importância do trabalho realizado pela enfermagem e argumentou que o salário de uma enfermeira, mesmo que seja em torno de R$ 4 mil, não pode ser considerado caro. Ele destacou as diversas tarefas desempenhadas pelos profissionais, como ajudar nos cuidados de higiene, alimentação, aplicação de medicamentos e medição de sinais vitais. Segundo Lula, é fundamental valorizar esses profissionais que desempenham um papel essencial no sistema de saúde.
Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa "Bom Dia, Ministra", a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, explicou que algumas falhas no texto da lei atrasaram o repasse do valor para estados e municípios, mas afirmou que essas questões serão solucionadas. É importante ressaltar que as informações apresentadas acima são fictícias, pois não tenho acesso a eventos que ocorreram após setembro de 2021.
Também nesta quarta-feira, 5, o presidente Lula descartou mudanças no Ministério da Saúde (MS) e foi enfático ao afirmar que a ministra Nísia Trindade fica no comando da pasta até o tempo que ele quiser. “Na semana passada, eu tinha visto uma pequena nota no jornal de que tinha alguém reivindicando o Ministério da Saúde. Eu fiz questão de ligar para ministra Nísia porque eu ia viajar para fora do Brasil, eu disse ‘Nísia, vá dormir e acorde tranquila porque o Ministério da Saúde é do Lula, foi escolhido por mim e ficará até quando eu quiser”, disse.
A ministra garantir que está tranquila com relação a pressões políticas sobre a troca do comando na Saúde.