Lula decide antecipar volta ao Brasil após encontro com Biden e Zelensky

O presidente, que tem 77 anos de idade, tem uma cirurgia agendada em 29 de setembro para tratar de uma dor crônica na cabeça do fêmur

Presidente Lula na Assembleia Geral da ONU | Ricardo Stuckert
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presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), decidiu antecipar seu retorno ao Brasil para esta quarta-feira, 19 de setembro. Ele havia desembarcado em Nova York, nos Estados Unidos, em 16 de setembro para participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante sua estadia, ele tem previstos encontros com os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e dos EUA, Joe Biden.

De acordo com fontes próximas, o presidente teria manifestado desconforto e fadiga devido à intensa agenda internacional. No entanto, a Secretaria de Comunicação do Palácio afirmou que a antecipação não está relacionada à saúde do presidente.

A previsão inicial era que Lula retornasse apenas em 21 de setembro, mas a viagem de volta foi reagendada para a noite de quarta-feira, 20 de setembro. O presidente, com 77 anos de idade, está agendado para uma cirurgia em 29 de setembro para tratar de uma dor crônica na cabeça do fêmur, que será realizada no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília.

Lula já havia mencionado que a cirurgia foi recomendada no ano anterior, mas ele optou por adiar devido à campanha eleitoral. Ele descreveu a persistência da dor e sua necessidade de intervenção cirúrgica, afirmando que deseja cuidar de sua saúde para continuar suas atividades pelo Brasil. Ele disse que sente dores durante o dia, à noite, em pé, sentado e deitado.

"Quando eu retornar em setembro da minha última viagem, vou dedicar atenção à minha saúde, pois ainda quero percorrer muito o Brasil, visitar muitos lugares. Há muito a ser feito", disse ele no início do mês.

Anteriormente, Lula discursou na abertura da ONU, defendendo que a Agenda 2030 voltada para o desenvolvimento corre o risco de falhar. Ele destacou também que o conflito na Ucrânia evidencia a incapacidade dos países membros da ONU de alcançar a paz.

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