Lava Jato: STF arquiva investigação de propina de R$ 5 mi contra Calheiros e Jucá

A investigação, iniciada em 2017 e prorrogada pelo menos oito vezes, não resultou em denúncia formal por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR)

Ex-senador Romero Jucá (à esquerda), ex-presidente Michel Temer (centro) e senador Renan Calheiros (à direita) | Reprodução
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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou um inquérito da Operação Lava Jato contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR). A investigação, iniciada em 2017 e prorrogada pelo menos oito vezes, não resultou em denúncia formal por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão foi divulgada na terça-feira (21).

Renan Calheiros e Romero Jucá no Senado Federal - Foto: Reprodução

suposta propina de R$ 5 milhões

O pedido de arquivamento foi feito em abril deste ano pelo atual procurador-geral da República, Paulo Gonet. A investigação apurava uma suposta propina de R$ 5 milhões da antiga Odebrecht (atual Novonor) aos emedebistas. Gonet argumentou que as apurações não demonstraram comprovação concreta de que Renan e Jucá tenham solicitado ou recebido vantagens indevidas.

Falta de evidências

Fachin enfatizou que o Ministério Público recomendou o esgotamento das linhas de investigação e o arquivamento do processo, o que impede a continuidade do inquérito no STF. A decisão de arquivar o caso reflete a falta de evidências suficientes para prosseguir com as acusações contra os políticos.

Renan Calheiros e Romero Jucá no Senado Federal - Foto: Reprodução

Operação Lava Jato

A decisão de Fachin marca mais um capítulo no desenrolar da Operação Lava Jato, que, apesar de suas muitas fases e inquéritos, enfrenta desafios na obtenção de provas concretas em alguns casos. O arquivamento deste inquérito específico reflete as dificuldades enfrentadas pelo Ministério Público e pelo sistema judiciário em sustentar acusações de corrupção sem evidências contundentes.

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