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Itamaraty vê sanção como agressiva e maior crise entre os países da história

Diplomacia brasileira já estava empenhada em negociar as tarifas comerciais. Na tarde desta quarta-feira (30), porém, Trump formalizou o tarifaço contra o Brasil.

Itamaraty vê sanção como agressiva e maior crise entre os países da história | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A decisão do governo Donald Trump de aplicar sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes, anunciada nesta quarta-feira (30), foi classificada por diplomatas do Itamaraty como a maior crise nas relações entre Brasil e Estados Unidos "em dois séculos".

A medida ocorre dias antes da entrada em vigor de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras para os EUA, o que agrava ainda mais o cenário. Até então, a diplomacia brasileira estava focada em negociar as barreiras comerciais, mas a sanção com base na Lei Magnitsky mudou a percepção dentro do Ministério das Relações Exteriores.

Foto: Reprodução/Instagram/Donald Trump

Diplomatas discutem nesta tarde possíveis reações oficiais às sanções dos EUA contra Alexandre de Moraes. O ministro já havia tido o visto cancelado e, com a aplicação da Lei Magnitsky, teve eventuais bens nos EUA bloqueados, além de restrições para transações com cidadãos e empresas americanas. 

Atuação de Eduardo Bolsonaro

A sanção foi celebrada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que articulava a medida com o governo Trump. Ele é investigado por tentar coagir ministros do STF para beneficiar seu pai, Jair Bolsonaro.

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