Inflação desacelera e registra menor baixa em quase três anos; confira

O grupo “Alimetos e bebidas” é o principal responsável pela queda da porcentagem

Inflação registra baixa, ficando na casa dos 3,94% | Maria Isabel Oliveira
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A inflação no Brasil fechou o mês de maio em sua menor escala em quase três anos, segundo a pesquisa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) anunciada nesta quarta-feira (07).

O IPCA acumulado em 12 meses até maio ficou na casa dos 3,94%, registrando a menor inflação desde outubro de 2022, quando o índice marcou 3,92%. Na época, a inflação estava numa constante queda diante da desaceleração na economia proporcionada pela pandemia da Covid-19.

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No mês de maio, a inflação subiu 0,23%, ficando abaixo das expectativas do mercado, que esperava uma alta de 0,33%.

O número representou também uma terceira desaceleração mensal seguida nos números, que já estava em baixa desde fevereiro. Em abril, o IPCA se estabeleceu na casa dos 0,61%, após alta de 0,71% em março e de 0,84% em fevereiro.

Os principais responsáveis pela queda em maio foram os alimentos. A categoria "Alimentos e bebidas" saiu de 0,71% em abril para 0,16% em maio. Com isso, essa diminuição significativa refletiu no índice geral, que estava 0,15 p.p. e ficou em 0,04 p.p.

“Trata-se do grupo com maior peso no índice, o que acaba influenciando bastante no resultado geral”, apontou André Almeida, analista da pesquisa do IPCA no IBGE.

Os combustíveis também apresentaram uma redução de 1,8% em meio ao corte de preços feito em 16 de maio pela Petrobras. A categoria "Transporte", que engloba os combustíveis, teve impacto negativo de 0,12 p.p. no quadro, auxiliando na desaceleração do índice. Só o diesel, por exemplo, caiu 6% no mês de maio.

Veja a variação de todas as categorias pesquisados em maio:

  1. Índice Geral: 0,23%
  2. Saúde e cuidados pessoais: 0,93%
  3. Habitação:  0,67%
  4. Despesas pessoais: 0,64%
  5. Vestuário: 0,47%
  6. Comunicação: 0,21%
  7. Alimentação e bebidas: 0,16%
  8. Educação: 0,05%
  9. Artigos de residência: - 0,23%
  10. Transportes: - 0,57%
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