Durante audiência pública para discutir o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), o defensor público geral Erisvaldo Marques dos Reis pediu o apoio da Assembleia Legislativa do Estado e dos deputados estaduais para o incremento no orçamento do órgão. “A Defensoria Pública precisa avançar e levar os seus serviços à população em todo o Piauí, por isso peço o apoio desta Casa e dos parlamentares”, disse.
A professora Lucineide Barros, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) também pediu uma maior destinação de recursos e a execução das previsão para a instituição. “Nós estamos reclamando um lugar de prioridade tanto na elaboração do orçamento como, e principalmente, na execução desse orçamento previsto. Temos visto que ano a ano a gente supera o ano fiscal com cerca de 30%, 40% do orçamento que já era insuficiente, sem ser executado. Isso está criando uma situação de acúmulo de problemas a tal ponto que agora temos a UESPI como uma instituição desfigurada em relação a sua função social. Para se ter uma ideia, no campus central de Teresina não há uma biblioteca em funcionamento. Uma coisa impensável do ponto de vista da função de uma Universidade, sem falar na defasagem salarial, na falta de professores. Então nós queremos perguntar qual o lugar, de modo particular, da educação superior no conjunto das diretrizes para a Lei Orçamentária de 20023 e o que significa no universo do Plano Plurianual?”, questionou.
O professor Lucídio Beserra Primo, pró-reitor de Planejamento e Finanças da UESPI, informou que o Governo do Estado já autorizou a contratação de mais de 176 professores provisórios para cobrir as disciplinas da UESPI e que também está previsto um concurso para a instituição. “Nós também estamos na fase de desenvolvimento do nosso planejamento interno, conversando com todos os campus para executar as obras estruturais necessárias na UESPI”, explicou.