No depoimento à Polícia Federal, o advogado Frederick Wassef informou que já tinha uma viagem programada para os Estados Unidos e que Fabio Wajngarten insistiu para que ele recomprasse um relógio. Wassef assegurou que adquiriu o Rolex com recursos próprios, em dinheiro. Posteriormente, ele teria entregado o relógio a uma pessoa indicada por Wajngarten nos EUA, para que fosse trazido de volta ao Brasil.
No entanto, a PF alega contradições entre o depoimento de Wassef e as provas colhidas, incluindo documentos dos Estados Unidos que implicam o tenente-coronel Mauro Cid na operação. Atualmente, a PF está analisando o conteúdo do celular de Wassef.
Em resposta, Fabio Wajngarten declarou nas redes sociais que "quem mente será processado". Agradeceu à apuração da PF, ressaltando que ela constatou a veracidade em casos evidentes de mentira. Wajngarten afirmou que a PF possui as mensagens de todos os envolvidos e sabe quem fez o quê. Ele também mencionou que, em respeito aos demais investigados, não abordará mais o assunto.
É relevante notar que, em uma entrevista anterior em agosto, Wassef não havia citado o nome de Wajngarten ao falar sobre a entrega do relógio, afirmando na ocasião que nem Jair Bolsonaro nem o coronel Cid foram os solicitantes do processo.