Com uma experiência de 26 anos na advocacia, Etilo Ferreira de Sá é um dos candidatos inscritos à vaga de Desembargador no Tribunal Regional do Trabalho (TRT 22), pelo Quinto Constitucional, e representar o advogado nesta Corte será um orgulho.
Etilo Ferreira de Sá atua no Direito Público e Privado. "Tenho, portanto, no meu exercício da advocacia a área trabalhista, constitucional, administrativo, penal, eleitoral e outros", disse, em entrevista ao Meio Norte. "Sou processualista e civilista; atuo com postura ética na profissão, com urbanidade perante os colegas e as autoridades".
Segundo Etilo Ferreira de Sá, a Justiça do Trabalho tem desempenhado bem o seu papel e a contribuição que pode trazer ao TRT 22, caso seja eleito, é aumentar as condições tecnológicas para melhorar o acesso ainda mais prestativo e rápido aos Advogados e aos Cidadãos. "Criar atendimento de situações urgentes em regime de plantão no que diz respeito às demandas. Criar com a Tecnologia da Informação do TTR22 um plano de desenvolvimento de ferramentas virtuais que viabilizem o melhor atendimento às demandas da Advocacia, afirma.
Jornal Meio Norte - Como surgiu o desejo de concorrer à vaga do Quinto Constitucional?
Etilo Ferreira de Sá - Surge a partir do momento em que entendi dar a minha contribuição diante da longa experiência de 26 anos batendo às portas do Poder Judiciário na defesa, interesses dos jurisdicionados, de meus clientes.
A presença do Advogado, pelo Quinto Constitucional, nos Tribunais dá uma outra visão, uma pluralidade para a realização da boa Justiça, a boa administração da Justiça. O Advogado, costumo dizer para os Colegas, é o Defensor da Humanidade.
O Advogado luta pela Liberdade, pelo Estado Democrático do Direito. O Advogado é a Voz do Cidadão. Sem advogado não há Justiça, não há Cidadania.
MN- Qual a sua trajetória na advocacia?
EFS - Quando cursava Direito no UniCEUB, em 1987, no ano seguinte fui estagiar na Defensoria Pública do Distrito Federal. Ali fiquei quatro anos. Daí me inscrevi nos Quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal, e fui advogar.
Advogado em início de carreira não é fácil. Mas já vinha com uma pequena experiência da Defensoria Pública do Distrito Federal. E me acostei aos profissionais mais experientes. Ainda, o Advogado passa por percalços e dificuldades no exercício da profissão. É próprio do exercício da advocacia.
Atuo no Direito Público e Privado. Tenho, portanto, no meu exercício da advocacia a área trabalhista, constitucional, administrativo, penal, eleitoral e outros. Sou processualista e civilista; atuo com postura ética na profissão, com urbanidade perante os colegas e as autoridades.
Para mim, representar a advocacia no Quinto Constitucional, para a vaga destinada à Advocacia no Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, Piauí, é um extremo orgulho.
Por isso, ponho o meu nome, Dr. Étilo Ferreira de Sá, ao escrutínio dos Nobres Colegas Advogados. E fiquem certo que vou respeitar com extremo valor as “Prerrogativas da Advocacia”.
MN - Como pretende contribuir para o Tribunal Regional do Trabalho?
EFS - A gente sabe que o Poder Judiciário tem os seus problemas e não é esse ou aquele Tribunal. A nossa Justiça do Trabalho tem desempenhado bem o seu papel. É um Tribunal pequeno e problemas, caso ali se tenha, e creio que não exista tantos problemas, são sanáveis ao longo do tempo.
A contribuição que posso levar para o Tribunal, caso eu venha ser eleito, é aumentar as condições tecnológicas para melhorar o acesso ainda mais prestativo e rápido aos Advogados e aos Cidadãos. Criar atendimento de situações urgentes em regime de plantão no que diz respeito às demandas.
Criar com a Tecnologia da Informação do TTR22 um plano de desenvolvimento de ferramentas virtuais que viabilizem o melhor atendimento às demandas da Advocacia. E, ainda, priorizar o atendimento virtual no Gabinete, por teleconferência, aos advogados, no uso das plataformas admitidas pelo Tribunal. Isto para facilitar o contato dos Advogados que estão nas Comarcas com o Gabinete.
Em suma, trabalhar com a Ordem dos Advogados do Brasil e com as sugestões dos Advogados, uma vez que somente estando como eleito e já desembargador do Tribunal é que se pode ter uma visão maior do que se pode realizar os projetos para uma melhor prestação jurisdicional.
MN - Quais são as suas principais bandeiras de atuação caso seja eleitao?
EFS - A defesa extrema das “Prerrogativas da Advocacia”; a defesa dos honorários de sucumbência; rápida prestação jurisdicional; rápida solução dos conflitos.
MN - Recentemente o país passou por uma reforma trabalhista, como observa as relações de trabalho pós reforma e qual o papel do Tribunal na garantia de que essa relação seja justa?
EFS - A reforma trabalhista aí posta trouxe revoluções. No entanto, a situação do trabalhador ficou mais, digamos assim, “precário” e “penoso”. O trabalhador é sempre hipossuficiente na relação de trabalho. Em que pese se ter preservado os direitos constitucionais trabalhistas, ainda assim o trabalhador sempre perde.
Por exemplo, temos o caso do trabalho à distância ou do emprego terceirizado; temos os trabalhadores que trabalham por aplicativo, a uberização; trabalho intermitente. Que são novas formas de trabalho.
No entanto, a realidade em si, na aplicação corrente da Lei da Reforma Trabalhista ainda deixa muito a desejar. E para a preservação dos direitos trabalhistas, o Tribunal Laboral está a postos para a defesa que, por exemplo, o caso da uberização em que a Justiça laboral reconheceu o vínculo empregatício nessa forma de trabalho.
MN - Por fim, gostaria que deixasse uma mensagem aos advogados e para toda a sociedade.
EFS - O Advogado é essencial à administração da Justiça e, pois, nesse particular, ainda mais a representação no Quinto Constitucional torna a composição dos tribunais mais oxigenada, mais pluralizada.
Portanto, Colegas Advogados ponho à disposições de Vossas Excelências e sob o Manto de sues escrutínios o meu nome para a vaga de desembargador, pelo Quinto Constitucional, no Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, Piauí.