Estabilidade fiscal e econômica, garante Pacheco sobre nova regra fiscal

Em entrevista, o presidente discutiu sobre proteção ambiental, exploração de petróleo e sua relação com a Câmara e o Planalto

Pacheco espôs seu ponto de vista acerca de diversos assuntos em entrevista | Senado Federal
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Em entrevista concedida ao jornal Uol, ocorrida na  manhã desta quarta-feira (24), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respondeu uma série de perguntas feitas de variados campos, no âmbito político. Dos assuntos abordados, foram discutidos sobre o novo arcabouço fiscal, a proteção ambiental, o projeto polêmico de exploração de petróleo pela Petrobras na  foz do rio Amazonas, a relação entre presidentes da Casa e com o Planalto.

Nova regra fiscal

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Pacheco elogiou o arcabouço fiscal, que teve seu texto-base sancionado na noite da última terça-feira (23), na Câmara. A proposta obteve 372 votos a favor e 108 contra, superando a quantidade necessária de 257 votos para que o texto avançasse.

“Fato é que há uma tendência muito clara de uma aprovação desse regime fiscal no Brasil. Com a inclusão desse ordenamento jurídico, desse regime fiscal, eu acredito que a gente cumpre uma etapa muito importante de estabilidade fiscal e econômica no Brasil. Obviamente que nós teremos outras missões pela frente, inclusive a reforma tributária, mas nós criamos um ambiente muito propício para a redução da taxa de juros", disse.

Meio ambiente

Ao ser questionado sobre seu posicionamento em relação à preservação do meio ambiente, Pacheco afirmou que o Brasil precisa de políticas públicas de  proteção ambiental responsáveis, que visem à proteção, preservação e combate ao desmatamento e ao garimpo ilegal pratiado, principalmente, no norte do país.

“O Brasil precisa, irremediavelmente, de uma política de uma política de proteção ambiental. Isso não há dúvida. E o Senado Federal se porta muito na defesa do meio ambiente em relação a diversos temas”, pontuou.

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Projeto de exploração de petróleo

A questão sobre o plano elaborado pela Petrobras para a perfuração e exploração da foz do rio Amazonas também foi levada para a discussão. Quando perguntado sobre seu posicionamento acerca do projeto, o presidente do Senado relatou ser favorável à execução, uma vez que ele teve acesso a informações sobre os estudos da empresa acerca das medidas de proteção e realização da atividade.

“Nós temos riquezas minerais e naturais, que devem ser exploradas com responsabilidade. O petróleo é explorado em tantos estados brasileiros, e eu creio que o Amapá deve ter direito a essa exploração. A informação que tenho é que, desde 2004, a Petrobras fez todos os estudos e pediu a autorização para a exploração desse local”, afirmou.

Atritos com o presidente da Câmara

Quando a entrevista se direcionou à relação diplomática entre os presidentes da Casa, Pacheco declarou que as corriqueiras divergências com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), não atrapalham o diálogo entre os dois. Além disso, expôs que a Câmara frequentemente elabora medidas provisórias (MPs) e isso não é o melhor caminho para amadurecer uma tese ou causa, visto que os projetos de lei (PLs) são os mais ideais.

Relação com o Palácio do Planalto

Ao ser questionado sobre o grau de proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Pacheco alegou que há uma “relação cordial” entre os dois, relação essa pautada pelo respeito e múltipla contribuição. Ele reiterou, ainda, que sua expectativa é de que essa boa convivência permaneça contínua, pois - segundo o senador - juntos, eles buscam promover a pacificação política no Brasil.

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