O governador eleito Rafael Fonteles (PT) votou em colégio da zona leste por volta das 9h20 da manhã deste domingo, 30. Ao chegar ao local de votação, ele falou que está otimista com a eleição do presidente Lula.
"Vai ser uma apuração muito emocionante e a julgar pelos outros anos, iniciando pelo sul e sudeste, provavelmente o presidente Lula comece atrás, depois vai virar e como apontaram pesquisas de ontem com maior número de entrevistados, presidente vai ganhar com margem de 6% a 8%, chegando de 7 a 10 milhões de votos de maioria", disse.
Ele disse acreditar que nordeste vai ampliar a maioria para mais de 14 milhões de votos. "O Brasil está devendo mais uma vez essa vitória ao nordeste”, falou, declarando que a eleição é decisiva para vida dos brasileiros.
Rafael falou que a partir desta semana, passado segundo turno, vai se reunir para tratar sobre transição e afirmou que o secretariado terá a cara do governador, aliando perfil técnico e político. "A partir de amanhã vamos conversar com as forças políticas do nosso estado e apresentar alguns nomes", disse, afirmando que a vitória de Lula não deve influenciar na escolha de secretários.
"A eleição de Lula deve influenciar para que possamos executar nosso plano de governo com mais celeridade. E importante estar alinhado com o Governo Federal", afirmou, declarando que pode fazer até maus do que esta no programa.
Ele disse que Chico Lucas é um grande amigo e preparado para atuar em qualquer área e até agora não sabe os nomes do secretariado, a não ser o que já dou anunciado para Secretaria de Fazenda.
Secretariado
Sobre o perfil do secretariado, Rafael disse que será o perfil do governador no sentido de que tem que ter compromisso técnico, social e política para saber dialogar com os diversos setores da sociedade.
"No Executivo a gente faz exatamente isso, conciliar interesses para tentar fazer a política com a direteiznprimcipalnque e cuidar dos mais pobres", falou, afirmando que não há questão de negociável e inegociável e o que existe são conversas com todas as forças políticas.
O governador eleito disse que não entrará nas discussões para presidência da Assembleia por ser um outro poder e tem independência total. "Tenho absoluta certeza que qualquer um que irá exercer a presidência da Assembleia fará isso muito bem" , afirmou, declarando ser possível puxar alguém da Assembleia para o governo.
Rafael comentou ainda sobre a onda de violência no Brasil, citando o caso da deputada Carla Zambelli (PL). "Um absurdo a deputada correndo com arma e não tinha razão nenhuma para fazer isso. Vamos dar um basta nesse clima de violência e de intolerância no país com a eleição de Lula" , afirmou.