Rafael Fonteles (PT) abriu nesta segunda-feria, 29, a sabatina de candidatos ao Governo no Jornal Agora. A ordem das entrevistas foi definida em sorteio e todos os candidatos passarão pelo programa. Ele destacou como as principais metas a geração de emprego e renda e pretende abrir 80 mil novas oportunidades de trabalho e para isso aposta nos pequenos negócios para expandir e sobreviver às crises e também continuará lutando para atrair grandes investimentos.
Rafael Fonteles apontou ainda que vai trabalhar de forma alinhada com o Governo Federal e por isso destacou a importância de ver Lula sendo eleito presidente e ele aqui no Piauí, junto com Wellington Dias e Marcelo Castro no Senado, além de um grupo de deputados estaduais e federais para trabalhar pelo estado.
"Graças a Deus o que Piauí não está mais de pires na mão. "Havendo alinhamento do governo federal e estadual poderemos fazer muito mais obra e ações. Eu particularmente contribuí para o Piauí ter essa independência financeira. Fizemos o PRÓ Piauí, maior programa de investimento sem governo federal, que aliás, perseguiu o Piauí e mesmo com um ministro de nosso estado, foi capaz de barrar recursos para colocar hospital do câncer dentro do hospital universitário", disse.
Disputas de lideranças
Rafael disse que as disputas entre lideranças está resolvido e 99% dos líderes municipais e estaduais já tomaram a decisão e podem ter algumas modificações. "O ministro Ciro Nogueira é representante do Bolsonaro no Piauí, é coordenador da campanha do Sílvio Mendes e líderes que se identificam com Bolsonaro ficam com Sílvio e quem se identifica com Lula, vota em Rafael", disse, destacando que a conversa agora é com o eleitor. "A conversa é com o eleitor e, sobretudo, o que está indeciso para que tome sua decisão de forma livre e soberana", declara.
Ele disse que representa a renovação política por sua juventude e também por nunca ter sido candidato. É um nome com experiência na gestão pública e privada. "Temos experiência como presidente do Conselho dos 27 secretários de Fazenda", disse.
Mulheres
Rafael conta que questão das mulheres é fundamental e assegura que elas devem ser empoderadas e ter mais oportunidades para empreender e melhores condições de trabalho, possam empreender.
Segurança pública
Na sabatina, Rafael Fonteles falou da segurança pública como uma das prioridades de seu governo e deixou claro que vai criar nove delegacias para combater a violência, sobretudo, as facções criminosas.
"Vamos tocar a pasta da segurança pessoalmente, com o comando da Secretaria de Justiça e as Polícias Militar, Civil, Penal. Teremos ações enérgicas, reforçando o efetivo com mil homens, investiremos também tecnologia e faremos um grande pacto e aliança para combater a criminalidade", disse, enfatizando ser necessário dar oportunidade aos jovens na qualificação profissional. "Por isso investiremos em escolas de tempo integral e com certeza venceremos a criminalidade no Piauí", disse.
A respeito do Corpo de Bombeiros, a meta é implantar em cada território do Piauí um posto do Corpo de Bombeiros e para isso será feito concurso para aumentar o efetivo. "Vamos investir em equipamentos"
Programas sociais
"Queremos a volta do Minha Casa Minha Vida, a volta do pobre às universidades, um Bolsa Família turbinado e permanente", declarou, enfatizando que o PT luta há vários anos pelo valor de R$ 600,00 para o auxílio aos mais vulneráveis.
Economia
O candidato falou quem infelizmente as decisões eleitoreiras tomadas pelo atual governo vai trazer impacto para o ano que vem. "Houve quebra do pacto federativo. Após as eleições, com Lula já eleito e Rafael aqui no Piauí, se Deus quiser, iremos nos sentar para todas medidas cabíveis e reestabelecer o pacto federativo e garantir recurso para saúde, educação e segurança nos níveis federal, estadual e municipal.
Agronegócio
Conciliar o agronegócio e a agricultura familiar é uma de suas demandas. Segundo o candidato, a agricultura familiar gera maior quantidade de empregos, cerca de 1 milhão de pessoas.
"Nosso desafio é trazer agroindústria e garantir apoio e assistência para produção. Temos que voltar os programas de crédito, aquisição de alimentos e reforçar a assistência técnica", disse.