Presidente da Câmara parabeniza Lula: “é hora de desarmar os espíritos”

Arthur Lira defendeu pacificação do país e lisura do processo eleitoral, encerrado neste domingo (30), com a vitória de Lula.

Arthur Lira | Reprodução
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), parabenizou o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pela vitória no segundo turno das eleições. 

O resultado das eleições foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57 deste domingo (30), quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas. Àquela altura, Lula tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Bolsonaro, que contabilizava os outros 49,17% de votos válidos. Para vencer em segundo turno, o candidato à Presidência precisa superar os 50% de votos válidos – mesmo que seja por apenas um voto.

Arthur Lira discursou logo após finalização das apurações | FOTO: Reprodução

"Ao presidente eleito, a Câmara dos Deputados lhe dá os parabéns e reafirma o compromisso com o Brasil, sempre com muito debate, diálogo e transparência. É preciso ouvir a voz de todos, mesmo divergentes, e trabalhar para atender as aspirações mais amplas", afirmou Lira na noite deste domingo (30).

Em seu pronunciamento, o presidente da Câmara também defendeu a pacificação do país e disse que é hora de "olhar adiante".

"É hora de desarmar os espíritos, estender a mão aos adversários, debater, construir pontes, propostas e práticas que tragam mais desenvolvimento, empregos, saúde, educação e marcos regulatórios eficientes. Tudo que for feito daqui para frente tem que ter um único princípio: pacificar o País e dar melhor qualidade de vida ao povo brasileiro", disse.

Lira também defendeu a "lisura, a estabilidade e a confirmação da vontade popular" e disse que não pode "aceitar revanchismos ou perseguições, seja de que lado for".

O presidente da Câmara afirmou também que "a vontade da maioria, manifestada nas urnas, jamais deverá ser contestada" e que seguirá "em frente na construção de um país soberano, justo e com menos desigualdades".

"Agora, é olhar adiante, debater nas instâncias legítimas e democráticas, restabelecer o respeito e autonomia dos Poderes e avançar para melhorar a vida de todos, principalmente os mais vulneráveis”, acrescentou.

Com informações do g1

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