Datafolha divulga novos números para prefeito de São Paulo

Quem foi ouvido: 1.512 eleitores na cidade de São Paulo com 16 anos ou mais.

Pesquisa São Paulo | Divulgação
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Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (11) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo nas Eleições 2020:

Bruno Covas (PSDB): 32%

Guilherme Boulos (PSOL): 16%

Celso Russomanno (Republicanos): 14%

Márcio França (PSB): 12%

Arthur do Val - Mamãe Falei (Patriota): 4%

Jilmar Tatto (PT): 4%

Joice Hasselmann (PSL): 3%

Andrea Matarazzo (PSD): 2%

Marina Helou (Rede): 1%

Vera Lúcia (PSTU): 1%

Nenhum/branco/nulo: 7%

Não sabe: 3%

Levy Fidelix (PRTB), Orlando Silva (PCdoB) e Antônio Carlos Silva (PCO) tiveram menos de 1%.

Veja a pesquisa anterior do Datafolha, divulgada em 5 de novembro.

Datafolha divulga novos números para prefeito de São Paulo 

A Justiça Eleitoral autorizou, na noite desta quarta (11), a divulgação desta pesquisa, feita pelo instituto Datafolha em parceria com a Globo. A proibição da divulgação tinha sido pedida pela coligação de Celso Russomano (Republicanos). A coligação questiona os critérios de amostragem dos entrevistados e a ausência de uma simulação de segundo turno sem a presença do candidato Bruno Covas (PSDB), que aparece à frente nas pesquisas de intenção de voto.

A divulgação da pesquisa foi autorizada com o seguinte esclarecimento exigido pela Justiça: “A presente pesquisa se encontra impugnada na Justiça Eleitoral em virtude da alegada ausência, em seus resultados, da consideração do nível econômico dos entrevistados, bem como pela divisão do grau de instrução destes, no plano amostral, ter sido em duas categorias (nível fundamental e médio: queda de 67%; nível superior: queda de 33%).”

Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do Datafolha, afirmou que o instituto utiliza como referência nas eleições de 2020 as mesmas variáveis de planejamento amostral e ponderação dos dados que há mais de 35 anos dita o monitoramento dos pleitos da cidade de São Paulo, com o objetivo de representar todos os estratos do eleitorado paulistano.

Em relação ao levantamento anterior:

Bruno Covas (PSDB) foi de 28% para 32%

Guilherme Boulos (PSOL) foi de 14% para 16%

Celso Russomanno (Republicanos) foi de 16% para 14%

Márcio França (PSB) foi de 13% para 12%

Jilmar Tatto (PT) foi de 6% para 4%

Arthur do Val - Mamãe Falei (Patriota) se manteve com 4%

Joice Hasselmann (PSL) se manteve com 3%

Andrea Matarazzo (PSD) foi de 3% para 2%

Marina Helou (Rede) se manteve com 1%

Vera Lucia (PSTU) foi de 0% para 1%

Orlando Silva (PCdoB) foi de 1% para 0%

Levy Fidelix (PRTB) foi de 1% para 0%

Antônio Carlos (PCO) se manteve com 0%

Nenhum/branco/nulo foi de 9% para 7%

Não sabe se manteve em 3%

Veja a pesquisa anterior do Datafolha, divulgada em 22 de outubro.

Veja a pesquisa anterior do Datafolha, divulgada em 8 de outubro.

Destaque por segmento

Na comparação com a pesquisa realizada entre os dias 3 e 4 de novembro, Russomanno teve queda mais acentuada entre eleitores com escolaridade fundamental (de 23% para 15%), entre os mais pobres, com renda familiar de até 2 salários (de 24% para 15%) e entre evangélicos (de 25% para 19%).

Esses também foram alguns dos segmentos em que Bruno Covas obteve maior avanço desde a última semana: nutre os menos escolarizados o tucano passou de 30% para 41%; no estrado de menor renda, de 25% para 34%; e entre os evangélicos, de 25% para 32%. Na parcela com renda de 5 a 10 salários, o tucano cresceu de 23% para 31%, e entre os eleitores com 60 anos ou mais, de 38% para 47%. A intenção de voto de Covas entre os mais velhos contrata com seu desempenho na faixa de 16 a 24 anos, na qual recuou de 19% para 17%, seu pior resultado entre os piores recortes sociodemográficos do levantamento. Boulos e França tiveram variação dentro da margem de erro nos principais segmentos do eleitorado.

Rejeição

A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os percentuais foram os seguintes:

Celso Russomanno: 49%

Joice Hasselmann: 32%

Bruno Covas: 24%

Jilmar Tatto: 23%

Guilherme Boulos: 23%

Levy Fidelix: 22%

Orlando Silva: 18%

Márcio França: 17%

Arthur do Val: 15%

Vera Lúcia: 13%

Andrea Matarazzo: 12%

Antônio Carlos: 11%

Marina Helou: 11%

Rejeita todos/não votaria em nenhum: 3%

Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%

Não sabe: 4%

Os entrevistados podiam apontar mais de uma resposta, por isso a soma dos fatores apontados é de mais de 100%.

Pesquisa espontânea

O Datafolha também tratou da intenção de votos espontânea, quando o eleitor diz em quem vai votar sem ter os nomes dos candidatos apresentados. Veja os resultados:

Bruno Covas (PSDB): 21%

Guilherme Boulos (PSOL): 14%

Celso Russomanno (Republicanos): 7%

Márcio França (PSB): 7%

Arthur do Val (Patriota): 3%

Jilmar Tatto (PT): 2%

Andrea Matarazzo (PSD): 1%

Joice Hasselmann (PSL): 1%

Candidato do PT: 1%

Outros: 5%

Branco/nulo/nenhum: 9%

Não sabe: 28%

Grau de conhecimento do entrevistado sobre o número do candidato

Bruno Covas (PSDB): 49% conhece (menção correta) e 51% não conhece (7% menção incorreta e 44% não sabe o número).

Celso Russomanno (Republicanos): 29% conhece (menção correta) e 70% não conhece (6% menção incorreta e 64% não sabe o número).

Guilherme Boulos (PSOL): 59% conhece (menção correta) e 41% não conhece (4% menção incorreta e 37% não sabe o número).

Márcio França (PSB): 43% conhece (menção correta) e 57% não conhece (10% menção incorreta e 47% não sabe o número).

Jilmar Tatto (PT): 72% conhece (menção correta) e 28% não conhece (3% menção incorreta e 25% não sabe o número).

Decisão do voto

A pesquisa também perguntou o grau de decisão do voto. 67% dos eleitores estão totalmente decididos e 32% afirmam que ainda podem mudar. Veja o grau de decisão em relação a cada candidato:

Bruno Covas: 69% estão totalmente decididos; 30% ainda podem mudar o voto.

Guilherme Boulos: 81% estão totalmente decididos; 19% ainda podem mudar o voto.

Celso Russomanno: 56% estão totalmente decididos; 44% ainda podem mudar o voto.

Márcio França: 59% estão totalmente decididos; 40% ainda podem mudar o voto.

Jilmar Tatto: 82% estão totalmente decididos; 18% ainda podem mudar o voto.

Voto ainda pode mudar

Dentre os que declararam que ainda podem mudar o voto, o Datafolha também perguntou, caso os entrevistados não votem na primeira opção, qual outro candidato tem mais chance de receber seu voto.

Bruno Covas: 19%

Celso Russomanno: 15%

Márcio França: 14%

Jilmar Tatto: 7%

Guilherme Boulos: 6%

Veja a distribuição desses votos: 

Votariam em Bruno Covas 31% dos eleitores que declaram voto em Russomano; 42% entre os eleitores de Boulos; 23% entre os eleitores de França; 8% entre os eleitores de Tatto.

Votariam em Márcio França 29% dos eleitores que declaram voto em Covas; 24% entre os eleitores de Russomanno; 30% entre os eleitores de Boulos; 27% entre os eleitores de Tatto.

Votariam em Celso Russomanno 24% dos eleitores que declaram voto em Covas; 2% entre os eleitores de Boulos; 17% entre os eleitores de França; 17% entre os eleitores de Tatto.

Votariam em Guilherme Boulos 10% dos eleitores que declaram voto em Covas; 5% entre os eleitores de Russomanno; 15% entre os eleitores de França.

Votariam em Jilmar Tatto 5% dos eleitores que declaram voto em Covas; 5% entre os eleitores de Russomanno; 14% entre os eleitores de Boulos; 14% entre os eleitores de França.

Simulações de segundo turno

O Datafolha também questionou, se o segundo turno da eleição para prefeito fosse hoje, em quem os eleitores votariam:

Bruno Covas 59% x 25% Celso Russomanno (branco/nulo: 15%; não sabe: 1%)

Bruno Covas 56% x 30% Guilherme Boulos (branco/nulo: 12%; não sabe: 2%)

Bruno Covas 53% x 34% Márcio França (branco/nulo: 11%; não sabe: 3%)

Sobre a pesquisa

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S. Paulo”.

Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos

Quem foi ouvido: 1.512 eleitores na cidade de São Paulo com 16 anos ou mais.

Quando a pesquisa foi feita: nos dias 9 e 10 de novembro de 2020.

Número de identificação na Justiça Eleitoral: SP-05584/2020

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

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