O vereador Edson Melo fez uma análise da situação do transporte público de Teresina e disse que a decisão técnica para viabilizar o transporte coletivo deve ser da Prefeitura Municipal.
Segundo o vereador, os contratos com as empresas e consórcios devem ser revistos e reconhece que, de fato, o transporte coletivo nunca funcionou de forma satisfatória. Ele informou ainda que no período pré-pandemia, o sistema transportava, por dia, uma média de 250 mil pessoas e hoje, esse número chega entre 40 a 45 mil. "O teresinense está utilizando outros meios", disse.
Segundo o vereador, os 250 mil passageiros não voltarão logo para o transporte público, o que vai provocar prejuízo para empresas. Edson Melo fez críticas à CPI pelo fato de olhar para o passado.
O vereador afirma que o sistema radial, com todos os ônibus vindo dos bairros indo ao centro. "O sistema Inthegra é bom, é indicado para todas as cidades com mais de 500 mil habitantes", diz.
CPI foi fundamental para cidade
O vereador Joaquim Caldas informou que apesar de não ter participado da CPI, reconhece que ela foi fundamental para chegar à mesa de conversa com empresas de ônibus. "Sem a CPI jamais saberíamos que uma van transprotou mil pessoas por dia", diz, enfatizando que a PMT tem em mãos o que ocorria com o transporte público e pode negociar e cobrar.
Sobre o assunto, o vereador Luiz Lobão disse estar preocupado com o sistema, com as estações localizadas nas avenidas. "Antes, lutávamos por uma climatização dos ônibus, hoje não temos ônibus e as paradas estão deterioradas", disse.