O deputado federal pelo Paraná, Luciano Alves (PSD), afirma ter sido vítima de um calote ao pagar pelo serviço de instalação de um aparelho de som em seu carro na Feira dos Importados, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). O incidente resultou em uma confusão que culminou na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) no sábado (2). Segundo informações, houve tumulto na feira, exigindo a intervenção da Polícia Militar do DF. Todos os envolvidos registraram boletim de ocorrência na delegacia.
De acordo com relatos do parlamentar à polícia, ele procurou o técnico de som no início de fevereiro para instalar um novo equipamento em seu veículo. Entretanto, o técnico, identificado apenas como Mateus, teria desaparecido por dois dias com o carro do deputado. Luciano conseguiu localizar o veículo apenas após entrar em contato com o pai do técnico, que revelou que o filho tinha problemas psicológicos. O carro foi encontrado no Recanto das Emas, danificado e coberto de lama.
Luciano alega ter pago mais de R$ 2 mil pelo serviço de som, mas recebeu o veículo de volta sem o alto-falante. Ele descobriu posteriormente que o técnico havia vendido os equipamentos. Ao confrontar o técnico na feira neste sábado, Luciano procurava reaver o restante dos equipamentos, ameaçando registrar um boletim de ocorrência. O técnico, por sua vez, acionou a Polícia Militar, alegando que o deputado estava drogado e armado, ameaçando-o.
O feirante Mateus, em depoimento à polícia, afirmou que Luciano não pagou pelo serviço de instalação de som, e por isso, devolveu o equipamento à fornecedora. Ele relatou ter entregado o carro de volta ao deputado. Mateus também alega que Luciano, ao encontrá-lo na loja onde trabalha, estava alterado e o teria ameaçado com uma arma. O caso está sob investigação da Polícia Civil do DF, com o deputado registrando ocorrência por apropriação indébita, alegando prejuízo de R$ 10 mil, e o técnico denunciando Luciano por ameaça. A versão do técnico não foi obtida até o momento.
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