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Comissão aprova uso de recursos não utilizados da educação para segurança nas escolas

Estados, Distrito Federal e municípios que realizarem a transferência dos recursos deverão comprovar sua execução no respectivo relatório anual de gestão

Dayany Bittencourt diz que bem-estar dos alunos é essencial para processo de aprendizagem | Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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Proposta que permite a estados e municípios aplicarem recursos recebidos do Ministério da Educação (MEC)mas não usados, prioritariamente em ações de segurança de escolas públicas foi aprovada pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Redistribuição

O texto original do Projeto de Lei 2031/23, de autoria da deputada Yandra Moura (União-SE), estabelecia que o uso dos recursos não aplicados fossem exclusivamente para segurança. Segundo a proposta aprovada, poderá ser reaplicada em ações de segurança apenas a parte dos recursos não comprometida com outras obrigações e que acabaria devolvida ao Tesouro Nacional.

Comprovação

Estados, Distrito Federal e municípios que realizarem a transferência dos recursos deverão comprovar sua execução no respectivo relatório anual de gestão.

Segurança no ambiente escolar

A relatora, deputada Dayany Bittencourt (União-CE), afirmou ser essencial o cuidado de gastos escolares com segurança e medidas para proteger tanto o patrimônio quanto a integridade física das pessoas. 

"Investir em segurança é investir no futuro, uma vez que o bem-estar dos alunos e de toda a comunidade escolar é essencial para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra de maneira eficiente", afirmou.

Uso alternativo dos recursos

Bittencourt alterou expressão no texto para deixar claro que escolas não podem transferir recursos para estados e municípios, mas apenas ter utilização alternativa de saldos financeiros.

Destinação

A proposta aprovada destina recursos para ações como capacitação de profissionais de educação para prevenir e reduzir violência nas escolas ou promoção da saúde mental e da cultura de paz. O projeto original focava em ações de inteligência e segurança em meios digitais e fortalecimento de capacidades institucionais.

Próximos Passos

A proposta ainda será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. (Da Agência Câmara de Notícias)

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